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segunda-feira, 29 de março de 2010

Guia de sobrevivência nos ônibus e metrôs de São Paulo


Inspirada no Guia de sobrevivência de como se alimentar no self-service sem ser comido do http://pinkego.org, eu resolvi fazer esse outro guia, mas a respeito do transporte público da cidade.

Regra nº 1: o negócio já começa antes de você entrar no ônibus e/ou no metrô. No primeiro caso, dica: você está num ponto onde passam vários Praça Ramos por exemplo e você precisa dele prá ir até o seu destino. Se por acaso no primeiro ônibus que passou você não consegue entrar de jeito nenhum, porquê está muito cheio, aguarde o próximo. Os corredores de ônibus só ficam com aquelas filas intermináveis por culpa dos apressadinhos que não podem esperar 5 minutos que seja até chegar um próximo mais vazio.
Já no metrô, se você não vai entrar naquele trem porquê está muito cheio e não quer ser empurrado, saia do caminho. Pois com certeza, se você ficar lá parado, uma manada de pessoas cansadas e irritadas vão sair te atropelando e aquela frase: só por cima do meu cadáver vai de repente, fazer todo o sentido prá você.

Regra nº 2: conseguiu entrar no ônibus? Legal, meio caminho andado prá você chegar em casa ou na faculdade. Mas pelo amor de tudo que é mais sagrado nesse mundo, já deixe separado o seu dinheiro ou bilhete único. Ahn, você não faz isso e quando chega na catraca fica caçando R$2,70 em moedas dentro dos seus bolsos? Pois nunca mais reclame da fila que fica do lado de fora do veículo, porque você é um dos grandes causadores prá que isso aconteça.

Regra nº 3: o telefone tocou. Atendeu? FALE BAIXO! Ninguém é obrigado a escutar sua conversa pouco interessante e nós já percebemos que você possui um aparelho celular. O mesmo vale para os que escutam música alta sem os fones de ouvido (lembra do post passado? Então). Você não é obrigado a escutar Guns n' Roses e eu não quero ouvir o Rebolation, obrigada!

Regra nº 4: você sentou no banquinho reservado a idosos, gestantes, obesos e etc. Daí entrou uma mulher que você definitivamente não sabe se ela espera uma criança ou se está (bem) acima do peso. O que fazer? NÃO CEDA O SEU LUGAR A ELA. Aconteceu comigo isso uma vez no metrô Paraíso e não foi agradável. A mulher disse: senta aqui. E eu, no ápice do mau humor respondi: eu não estou grávida, eu sou gorda mesmo! Tive que ouvir seus pedidos de desculpa do Paraíso até a Sé, estação onde ela desceu e foi um saco. Se a mulher realmente estiver grávida, ela vai PEDIR prá sentar.

Regra nº 5: ta sentado sozinho no banco? Bom prá você, se esparrame mesmo. Mas se alguém sentou ao seu lado, faça cara de paisagem e feche as pernas prá dar espaço a outra pessoa sentar. Isso vale prá quem coloca mochila, mala, jaqueta e derivados no banco vazio ao lado. Esses objetos não tem bunda, e se alguém precisa sentar lá, nada de fazer cara feia. Coloque no seu colo e siga sua viagem tranquilamente.

Regra nº 6: você está dentro do ônibus e o trânsito como sempre, está infernal? NÃO FIQUE RECLAMANDO E PRAGUEJANDO EM VOZ ALTA. Não vai adiantar em NADA, você não vai chegar mais cedo ao seu destino por isso e a pessoa que teve o infortúnio de sentar ao seu lado também está passando pela MESMA situação que você. Um pouco de respeito e bom senso não machuca ninguém.

Regra nº 7: a última e não menos importante. Terminou de beber aquela Dolly ou de comer o milho verde no potinho plástico? Não sei se você reparou, mas existe lixo DENTRO do ônibus prá que você possa jogar fora. Ahn, você ta dentro do metrô e lá não tem lixo? Tudo bem. Espere até saltar na sua estação prá colocar aquilo que ficou na sua mão no lugar certo! É muito fácil reclamar da prefeitura ou do governo porquê a cidade ta cada vez mais suja se você não faz sua parte.

sexta-feira, 26 de março de 2010

O melhor amigo do homem




Eu descobri que o melhor amigo do homem não é o cachorro, o gato, o papagaio, o peixe, o celular, o dinheiro. O melhor amigo do homem são os FONES DE OUVIDO! Sim, isso mesmo, os fones de ouvido.

Eu sou uma pessoa movida a música: no trabalho, prá dormir, prá acordar, prá fazer cocô, prá transar e principalmente, prá chegar ao trabalho sã e salva. Entrar no ônibus lotado e ter que escutar um funk no mais alto volume ou aquele tecnobrega com uma mulher gemendo em tom de voz capaz de estourar cristal definitivamente não é a melhor maneira de começar o meu dia. Por isso, estou sempre empunhada do meu iPod 8GB (grande parte desse espaço ocupado por BOA música, na minha opinião). É só colocar aqueles maravilhosos e confortáveis foninhos brancos, e pronto! Parece que eu sou transportada para uma outra dimensão, onde os MC’s e a banda Calypso não existem.
Porém, quando de repente acaba a bateria do meu tão querido iPod eu quase entro em desespero. Como evitar conversas alheias sem cultura das amigas voltando prá casa depois de um dia cheio na “firma”, aquele senhor ao seu lado reclamando do trânsito e xingando Deus e o mundo porquê não vai chegar na consulta médica a tempo, aquele ser desconhecido tentando socializar com você no ônibus ou aquela pessoa vindo de lá de cima do país falando ALTO ao telefone celular, na tentativa de mostrar que possui tal aparelho?

Por isso que eu falo que todo mundo deveria nascer com fones de ouvido já acoplados a cabeça. Alguém te encheu o saco ou o cara sentado ao seu lado no busão resolveu ouvir a música nova da Beyoncé, sem nem ao menos perguntar se você gosta. Ao invés de desejar ser surdo(a), você estala os dedos e voilá: surge um par de fones ultrapotentes tocando somente músicas de seu agrado. Não seria maravilhoso você não ter contato com essas pessoas mal educadas de todo dia?

Enquanto isso não acontece, se te deu vontade de ouvir uma música bem alta, ponha no ouvido seus foninhos comprados naquele camelô na porta do metrô Santana, plugue no seu MP49 importado do Stand Center e poupe o ouvido de milhares de pessoas como eu, que não são obrigadas a partilhar do seu “gosto” musical.

Grata.