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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Guia de como sobreviver ao fim de um namoro (para mulheres)


Conversando com uma amiga pelo MSN que está triste porque seu namoro terminou, resolvi montar um guia de como sobreviver ao fim de um namoro, casamento ou qualquer tipo de relacionamento amoroso:



Não chore na frente dele: chorar, na minha humilde opinião, é uma das maneiras mais baratas e clichês de se chantagear alguém que está terminando com você. Claro que é importante expressar seus sentimentos, mas faça isso no seu canto, onde ninguém possa ver suas fraquezas e quão triste você está.

Seja orgulhosa: se por acaso alguém terminou com você e depois de um tempo se arrependeu e pediu pra voltar, NÃO VOLTE! Uma vez que o relacionamento terminou ele nunca mais será o mesmo. Você sempre vai desconfiar de alguma coisa e nunca mais vai conseguir relaxar, pois vai achar que a qualquer minuto ele poderá terminar tudo outra vez.

Não corra atrás: suas amigas dizem que "se o namoro vale a pena, então você deve batalhar por ele?" É balela. Elas não devem fazer idéia do quão humilhante isso é. Nada de ligar no meio da madrugada chorando dizendo que teve um sonho com ele. Não mande cartas, e-mails, não pergunte dele pros amigos íntimos... isso só vai aumentar ainda mais o ego do rapaz. Ele vai pensar que é a coisa mais importante da SUA vida e automaticamente você estará em suas mãos. Além do mais: se foi ele que terminou, então se rolar algum sentimento de arrependimento tem que vir DELE. ELE é que deve procurar você loucamente, rastejar aos seus pés e fazer de tudo pra voltarem.

Não tente ser amiga dele: a pior atitude que você pode ter depois que um relacionamento acaba é vocês resolverem ser amigos. Por mais que tenha terminado numa boa, esse lance de "nunca vamos perder o contato" é mentira. Daqui alguns meses, os dois (ou só ELE, o que é pior ainda) vai ter engatado um lance com outra ina e você acaba de passar para o segundo plano. Segundo plano não: você acaba de ser jogada no limbo. Ele nunca mais vai querer saber de você, nunca mais vai te ligar (nem ao menos pra fazer um remember) e tudo o que ele dizia quando vocês estavam juntos de que "você é a mulher da minha vida" vai se tornar insignificante, uma vez que ele vai dizer AS MESMAS COISAS... só que pra ELA!

Não acredite em tudo que ele te diz: se ele fala que está com saudades, nada de se derreter toda e já planejar como vai ser quando vocês reatarem. Provavelmente ele disse isso porque já estava acostumado com a sua presença no dia-a-dia e agora que não estão mais juntos, sente falta só da sua pessoa. Ou pior ainda: ele diz isso porque quer comer você algumas vezes enquanto ele não arruma uma outra parceira fixa.
Outra coisa importante: ele te pede pra não ficar com ninguém por enquanto porque ele vai fazer o mesmo. Daí você se priva de conhecer um monte de gente nova (e interessante, e bonita, e legal) porque acha que ele também está curtindo uma fossa e pensando em você. Que garantia você tem disso? NENHUMA. Ele dizer que não quer que você fique com ninguém porque sentiria ciúme, é apenas um eufemismo que mostra o quanto ele é machista e egoísta.

Perca totalmente o contato com ele: delete de Orkut, Facebook, pare de seguir no Twitter e PRINCIPALMENTE: DELETE do MSN. Não bloqueie. DELETE. Bloqueando fica mais fácil de cair na tentação de desbloqueá-lo para "eventualmente" falar um Oi. Se você fizer isso e eventualmente ele for seco na resposta, sua tristeza aumentará ainda mais e vai se mais um dia que você passará chorando.
Esse contato inclui querer saber o que ele está fazendo. Aconteceu comigo quando meu namoro terminou. Eu e ele frequentávamos os mesmos lugares. Um dia ele foi pra uma balada e ficou com uma menina. Claro que tinha um monte de conhecidos meus por lá que viram e no dia seguinte vieram me contar. Eu fiquei mega chateada e foi desnecessário saber disso. Então, controle sua vontade de investigar a vida do cara.

Exorcismo amoroso: Escute todas as músicas que lembram ele de uma só vez; releia todas as cartas que ele te escreveu, veja fotos, scraps que ele costumava te deixar, mensagens no celular... TUDO! E chore... chore MUITO enquanto estiver fazendo isso. Faça isso quando estiver sozinha em casa sem ninguém por perto pra te amparar ou dar conselhos. Chore até perder as forças, até ficar com o rosto inchado a ponto de ficar igual ao Fofão. Depois disso, guarde as fotos, as lembranças, as cartas, as músicas num lugar bem fundo, escondido e de difícil acesso E fique um bom tempo sem ter acesso a nada disso. Mas provavelmente você precisará fazer esse exorcismo mais de uma vez, mas todas as vezes que fizer pense "essa será minha última fossa". Você vai se impressionar que conforme o tempo for passando, esses rituais se tornarão cada vez menos freqüentes.

Lavagem cerebral não existe: já assistiu "Brilho eterno de uma mente sem lembranças"? Então eu aposto que você adoraria que existisse um tratamento daqueles. Que permitiria você nunca mais lembrar o nome dele, os momentos maravilhosos que passaram juntos, seus telefones, endereço... certo? Pois é, eu também iria adorar um tratamento daqueles e possivelmente faria caso existisse algo semelhante. Pois é, mas NÃO existe. Então não adianta você pensar: aaaai, porque não dá pra esquecer tudo? Se lamentar não adianta nada, NADA! Sofra o quanto tiver que sofrer, chore o quanto tiver que chorar... MESMO! Porque uma hora, por mais desesperada que você esteja no momento, essa dor VAI PASSAR. Não sei quando, não sei como, mas vai passar.

Amigas: elas adoram dar conselhos na sua vida e no término do seu relacionamento, né? Legal, ao menos você sabe que não está sozinha e se precisar chorar no ombro de alguém. Elas vão te distrair, te levar pra passear e vão escutar tudo o que você tem a dizer. Mas algumas dessas amigas podem querer dar conselhos demais. Exemplo: você resolveu ir pra balada com elas e tem um cara MUITO MARAVILHOSO querendo ficar com você. Mas você ainda não se sente pronta pra beijar outra pessoa. Só que a sua amiga acha que você TEM QUE ficar com ele, só assim vai esquecer o ex. Se você não está pronta, NÃO FIQUE! Além do arrependimento que vai te bater depois, vai acabar fazendo algo que na verdade não queria e por isso vai culpar a amiga e acabarão brigando. Saiba filtrar os conselhos que te servem e aquilo que VOCÊ quiser realmente fazer. E se por acaso acontecer algo parecido que aconteceu comigo (sua amiga viu ele com outra pessoa) e ela vier com aquele papo: você nem sabe quem eu vi ontem, responda: se você está falando DELE eu não quero saber.

Take your time: não se force a nada, NADA. Mais uma vez: sofra o quanto precisar sofrer. Não fique e/ou transe com ninguém só porque levou um fora e precisa disso pra provar que é superior a ele. Só faça baladas quando se sentir PRONTA para isso. Não se exponha na Internet e aproveite esse tempo que você está sozinha pra prestar mais atenção em você mesma.
Você vai descobrir coisas que nem imaginava...













(Digamos que resolvi escrever esse guia pra que EU MESMA possa ler de vez em quando e tentar não cometer os mesmos erros que eu venho cometendo desde que comecei a ter relacionamentos sérios)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Notas de um término doloroso parte final


O dia 11 de agosto de 2008 seria decisivo para C. e ela sabia disso. Depois de tudo que ela viu na noite anterior; depois de ter chorado até perder as forças mais uma vez; depois de ter empapado o travesseiro com lágrimas de desespero e tristeza ela sabia que teria que tomar uma decisão a respeito do seu já fracassado namoro. No fundo, ela sabia que fim - literalmente - aquela história toda daria. Mas ela não queria aquele final. Ela queria outro. Ela queria que J. dissesse que queria tentar mais uma vez e que seria MESMO diferente.

Ele tinha respondido seu depoimento: eu to te chateando muito. Vamos conversar hoje e resolver nossa situação. C. sabia que aquilo era como um discurso de abertura antes do gran finale: vamos terminar. Tanto que passou o dia chorando, arrasada, sem saber o que fazer, o que dizer e o que pensar. As horas se arrastavam como se estivessem presas à uma imensa bola de ferro. Ele não tinha ligado no seu celular. “Se ele não me ligar, eu não vou atrás”, decidiu C. Afinal era ELE quem queria encontrar para conversar. C. só queria passar uma semana escondida, pensando.

Ele só deu sinal de vida no final do dia. Mandou um sms: podemos nos encontrar na faculdade? Ela respondeu: estarei na praça de alimentação lendo um livro a partir de tal hora. Me encontre lá se quiser. A mesma praça de alimentação onde ele havia dado a aliança para ela com aqueles olhinhos cheios de ternura e algo bem próximo a amor. Será que o cenário do início de toda aquela história também seria o cenário do fim?

Ele sentou na frente dela. C. estava com um livro de marketing aberto e na frente dela, algumas folhas de caderno rabiscadas. Estava tentando passar a ansiedade fazendo um resumo, mas ele não se demorou e logo estavam frente a frente. A praça de alimentação estava lotada e barulhenta. Ao lado deles, um grupo de universitários jogavam animadamente Guitar Hero. C. invejava-os. Aliás, ela invejava todo mundo que naquele momento estava feliz de verdade. C. se sentia tão triste, tão desamparada que se ela pudesse apertar um botão e se desligar de vez, ela teria feito isso.

- Me responde uma coisa. Por que você estava sem a aliança nas fotos?

- Você sabe que eu nunca usei aliança dentro de casa. E no fim das contas, eu estava atrasado, acabei saindo correndo e esqueci de colocá-la no dedo.

- Olha no fundo dos meus olhos e me diz que você não ficou com ninguém esse fim-de-semana.

Era uma pergunta idiota a se fazer naquele momento. Mesquinha, até. Ela não tinha que se preocupar com traição. O namoro já estava ruim há muito tempo. Ela deveria se preocupar em como eles resolveriam aquilo da maneira menos dolorosa possível. Se é que havia essa maneira.

- Não. Não fiquei com ninguém. Eu não fiz isso na maldade.

- Ta bom.

Silêncio entre os dois. Ela queria falar, mas não sabia o QUE falar. COMO falar. Ele, como sempre ficava quieto. Só o som infernal da praça de alimentação.

- Vamos sair daqui, ta muito barulho e eu mal consigo te ouvir.

Sentaram um do lado do outro num canto de uma escada em algum lugar daquele campus enorme da faculdade. Aí foi a vez dele falar.

- Não dá mais. Você tem se magoado por minha causa e eu não quero mais namorar. Ta insustentável tudo isso e precisamos terminar.

Pronto. O veredicto foi dado. Tudo aquilo que ela mais temia em escutar e ao mesmo tempo queria ter coragem pra dizer. Ela sabia que isso ia acontecer uma hora ou outra. Era ISSO o que ela queria ter dito a ele meses atrás, quando seus sentimentos estavam menos machucados. C. engoliu a seco e respondeu:

- Tudo bem. É o melhor que a gente faz.

Eles ainda ficaram mais um bom tempo conversando. C. tentou ao máximo não chorar nem demonstrar muitos sentimentos. Era muita chantagem emocional barata chorar na frente do seu agora ex-namorado.
Caramba, como esse pensamento doía. O cara mais lindo do mundo. Mais especial, carinhoso, que tinha absolutamente tudo a ver com ela e que dizia que a amava tanto... agora era seu ex namorado. E a banda que eles tinham em comum? Ela resolveu que iria continuar mas que a partir do momento que aquilo começasse a machucá-la, iria pular fora. Ele concordou. Não queria terminar brigados, com raiva um do outro. Ela ainda tentou argumentar. Se desarmou completamente dizendo tudo aquilo que sentia; seus medos e suas aflições; seus desejos e o quanto estava triste com tudo aquilo.

Voltaram juntos da faculdade pela última vez. Desceram juntos na mesma estação de metrô da última vez. E pela última vez ela o acompanhou até a porta do seu ônibus. Se abraçaram e ele disse no seu ouvido:

- Por favor, não me odeia.

As lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. Ele tentou olhar nos seus olhos, mas ela abaixou a cabeça. Olhando para sua mão, tirou a aliança do seu dedo. J. tentou fazer o mesmo com ela, mas ela não deixou e disse:

- Elas vão ficar comigo. Tchau.

E foi assim que tudo terminou. C. entrou dentro do ônibus que a levaria para casa. As lágrimas agora corriam fartas pelas suas bochechas. Tudo aquilo que ela não tinha chorado na frente dele, iria fazê-lo agora.
Ela sabia que iria sofrer muito. Sabia que aquele sentimento de vazio iria tomar conta dela. O que ela não sabia é que iria durar mais tempo do que ela poderia aguentar...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lembranças


Esse fim-de-semana que passou, eu estranhamente senti uma saudade forte sua. Coloquei um cd pra tocar com músicas de uma banda que eu sei que você gosta e resolvi abrir a minha caixinha. A caixinha de Pandora, onde meses atrás quando fomos almoçar juntos pela última vez, eu a lacrei com cadarços velhos amarrados, escrevi bem grande NÃO ABRIR e joguei lá no fundo da parte mais alta do meu armário. Assim, ficava mais difícil ter acesso à todas aquelas fotos, os set lists dos seus shows (que eu ia toda orgulhosa, empunhando uma máquina fotográfica e registrando tudo, pois achava você em cima do palco a coisa mais linda do mundo), a carta e pequenos detalhes que só faziam sentido pra nós.

Mas esse fim-de-semana eu resolvi abrir essa caixa. E revi todas as fotos, parando em cada uma delas por longos minutos, prestando atenção em mim, em você, em nós dois. Pra poder olhar de novo o seu sorriso, que foi o que me conquistou logo de cara assim que te conheci. Pra olhar uma foto e me lembrar de onde estávamos, o que tínhamos feito naquele dia, o que estávamos escutando e dizendo um para o outro. Pra notar no seu olhar terno e carinhoso pra mim. Olhei pra foto que alguém tirou da gente num Mac Donald's qualquer, logo depois que saímos do motel. Acho que ainda nem tínhamos completado 1 mês de namoro. E era visível a felicidade que estávamos sentindo. Bem nessa hora começou a tocar "Heart of Gold" e me lembrei também da primeira vez que escutei essa música. Estávamos deitados e ouvindo a voz do Zakk Wylde e você me disse: "ainda bem que eu não precisei atravessar o oceano pra achar o meu heart of gold". E enquanto me lembrava disso e ficava admirando nossa foto, eu... eu senti meus olhos ficarem marejados. Foi uma sensação muito estranha. Eu não sentia isso por você há MESES.

Depois li a única carta que você me escreveu em 10 meses de namoro. Me lembrei do dia que você me deu, de onde estávamos (voltando da faculdade juntos, como sempre) e ia fazer só 2 meses que estávamos juntos, que a gente se conhecia. Mas de acordo com a carta, parecia muito mais tempo, porque nos dávamos muito bem e eu era a garota que por tanto tempo você procurou, mas só tinha encontrado quando me conheceu. Você também era tudo o que eu buscava em um homem. E tive sorte de ter vivido essa experiência, mesmo que por menos tempo do que eu desejava. Aí, quando cheguei ao final da leitura da carta, vi o "Eu amo muito você". Isso deixou meu coração ainda mais apertado e a saudade misteriosamente aumentou ainda mais.

Por último achei a embalagem de acrílico em formato de coração com o melhor presente que você me deu. No dia que fez 2 meses que tínhamos nos conhecido. Sentamos na praça de alimentação da faculdade e você disse que tinha uma surpresa pra mim e aí...
Confesso que coloquei a aliança no meu dedo enquanto escutava as músicas e remexia no passado. A impressão que deu era de que ela está mais justa no meu dedo. Será que eu engordei e por isso meu vestido Armani não serve mais? Será que durante esses quase dois anos engordei de mágoa, choro contido, tristeza, angústia e raiva depois que o namoro acabou?
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Caramba... quase 2 anos já. E pensar que eu só consegui superar a pior fase pós-namoro de Novembro do ano passado pra cá. E mesmo assim (e eu odeio admitir isso), eu ainda sinto um pouco sua falta. Ainda guardo um milhão de lembranças, objetos e memórias. Ainda sinto frio na barriga com certas coisas que se relacionam a você.
Você é meu heart of gold. E acho que sempre vai ser...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Olhos nos olhos


Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais


E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você


Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz



~*~

Na minha humilde opinião, Chico Buarque é um dos compositores mais maravilhosos que a música brasileira já produziu. Como é que pode entender assim a alma feminina? Isso é exatamente o que toda mulher algum dia quis dizer prá um homem... é exatamente o que EU quero dizer prá você agora.

Eu fiquei triste e me senti rejeitada, mas agora eu vejo que definitivamente você não é o único e que vai aparecer alguém que vai me amar, me desejar, me cuidar e me respeitar, bem mais do que você poderia imaginar, bem mais do que você poderia ter feito.

Você merece uma vida exatamente assim: medíocre, sem-graça, rotineira e vazia. E quando você conseguir me encarar de frente, sem medo de me olhar DE VERDADE (lembra quantas vezes você dizia ter medo do meu olhar, que era expressivo?) você vai perceber que eu estou bem mais feliz sem aquela insegurança que você me trazia.

Have a nice life

sábado, 30 de janeiro de 2010

Tem uma passagem na Bíblia que diz: "o que você planta, você colhe". Basicamente, é a velha história de que cada um tem o que merece.





Existem dois tipos de pessoas que eu detesto.

1- Pessoas manipuladoras, mimadas e egoístas, que acham que o mundo gira em torno do seu umbigo. São as pessoas que vem de mansinho, viram seus amigos e quando você vê tá envolvido até o pescoço. Assim, fica mais fácil fazer tudo o que ela te manda fazer, e aceitar até mesmo as coisas mais absurdas que ela pode vir a fazer.
Na minha humilde opinião, pessoas que fazem isso são pessoas fracas e inseguras, que não sabem lidar com as emoções alheias e MUITO MENOS com as próprias emoções. E tem medo de se machucarem, por isso elas machucam os outros primeiro.



2- O segundo tipo de pessoa que eu detesto, é uma consequência do primeiro tipo. Porquê são as pessoas que ACEITAM o que os manipuladores e egoístas fazem. O egoísta te dá um tapa na cara e ela aceita. Ele fala que não sabe o que fazer da vida, aí ela faz de tudo prá que se sinta menos confuso(a). Pior: ele trai, CONTA a traição e a pessoa diz que tudo bem. É a famosa pessoa que diz "amém" prá tudo.

(Abro outro parênteses aqui prá dizer que pessoas assim não tem amor-próprio, e aceitam as coisas mais absurdas, só porquê não querem ficar sozinhas. Esse tipo é vulnerável, e acha que os egoístas são "fortes" e podem fazer o que bem entenderem)



Se os que não tem personalidade tivessem um pouquinho mais de amor próprio, o primeiro tipo que eu descrevi lá em cima ia entrar em extinção, deixaria de existir. Afinal, elas não teriam mais ninguém prá fazer joguetes e ficariam SOZINHAS. Sozinhas, sem amigos, sem nenhum tipo de relacionamento, sem ninguém por perto. Prá por a mão na consciência e ver a quantidade de merda que fez durante a sua vida.




Devo confessar que houve um tempo da minha vida em que eu desempenhei esse papel. O papel da pessoa que se humilha por migalhas de sentimentos do manipulador. Sentimentos que, depois que eu consegui superar eu me dei conta que não eram de verdade. Eram sentimentos passageiros, falsos e convenientes.

Mas sei lá, acho que depois de tanto ter levado na cara, eu cansei de fazer esse papel. Prefiro fazer o papel da pessoa que não sente NADA. O papel blasé da história. Muito mais digno, né? Meu pai sempre fala que o desprezo é a pior coisa que alguém pode sentir por você. E pai sabe das coisas.







Antes de encerrar isso aqui, chegaram a notar a semelhança entre os dois tipos que eu descrevi? Os dois são inseguros e confusos. Teoricamente, o segundo tipo de pessoa seria digno de pena. As pessoas olham prá ele e pensam: ooh, coitadinho, tão sofrido, calejado, como são cruéis com ele.
Mas na real, COITADINHO DE CU É ROLA! Muita rola! A pessoa tem a opção de não aceitar essas humilhações, de falar NÃO, de dar um basta. Mas nããããão, ela continua nessa relação tóxica, venenosa.

Então, a conclusão que eu chego é: esses dois tipos de pessoa SE MERECEM!