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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cd's que mudaram minha vida parte 4: Nightwish - Oceanborn


A história sobre esse cd é engraçada, na verdade.

Me lembro que em 2001, eu tinha 14 anos e estava no auge da minha fase de adolescente rebelde, gótica e roqueira. Andava só de preto, com crucifixos e pentagramas pendurados no pescoço e escutava rock o dia INTEIRO. E nessa mesma época fiz alguns amigos que escutavam muitas bandas que eu ainda não conhecia como Rhapsody, Savatage, Blind Guardina e Nightwish.
Vivia tendo reuniões na casa de um desses amigos e ficávamos ouvindo música mas eu nunca prestava muita atenção, pois o menino por quem eu era apaixonadinha na época estava sempre por lá; o que significava toda a minha atenção voltada para ele.

Um belo dia, já quase no final do ano eu fui dar uma volta na Galeria do Rock com o então namorado da minha tia mais nova, que era mais novo que ela e mais velho que eu e também curtia o mesmo som que eu. E naquele dia, eu estava DETERMINADA a comprar um cd, mas não sabia exatamente qual. Passamos o dia andando pelos corredores daquele velho prédio e eu sem saber o que comprar. Tinha que escolher muito bem, afinal grana de adolescente é sempre escassa. Eu tinha que comprar O cd, para não me arrepender depois.

Eu e o Edgard (o namorado da minha tia) estávamos subindo as escadas rolantes, quando de repente eu vejo... ele! O menino por quem eu estava totalmente apaixonada, materializado ali na minha frente. Era bom demais, encontrar assim do nada:
- Oooi Clarinha, que coicidência você por aqui. E aí, como tá?

- Ahn tô bem... vim aqui afim de comprar um cd, mas não sei qual.

- Por quê você não compra algum do Nightwish?

- Putz, boa idéia. Mas qual você me recomenda?

- Todos são bons, Clarinha.

- Ahn... mas todos eu não posso comprar né?

- Então vem aqui.

Ele me pegou pelo braço e entramos na primeira loja que encontramos. O vendedor muito atencioso, cumprimentou a mim, a ele e ao Edgard e depois perguntou o que queríamos:

- Você pode, por favor pegar todos os cd's do Nightwish que você tem?

O vendedor deu as costas e alguns segundos depois virou-se para nós novamente e colocou 3 cd's um ao lado do outro.

- Vai Clarinha, agora escolhe a capa que você mais gostou.

E sem pestanejar, peguei o Oceanborn. Paguei, me despedi do meu amigo e rumei para casa com um cd nas mãos que eu não fazia IDÉIA do que se tratava. No fundo, estava com medo de ter comprado um cd que eu iria odiar. Mas como no começo do mesmo ano eu fiz a mesma coisa com um cd do Whitesnake e não me arrependi nadinha, vai ver que iria acontecer a mesma coisa dessa vez.
Cheguei em casa e antes de colocar o cd pra tocar, dei uma olhada no encarte. A foto daquela moça com os olhos pintados de preto, o cabelo bem escuro e a roupa meio medieval me deixaram um tanto quanto espantada. "Como assim uma MINA na banda?", eu pensei. Naquela época, conhecia poquíssimas (ou nenhuma) banda que tinha mulher. Eu realmente estava começando a descobrir novos sons.

Enfim, coloquei o cd pra tocar. O instrumental da primeira música começou a me agradar. Pensei: uau, é super pesado e gótico. DE REPENTE... entrou a vocalista. Cantando... LÍRICO! Eu quase pirei, sério. Era a primeira vez na minha VIDA que eu ouvia tal coisa. Música pesada, guitarras incessantes, um verdadeiro instrumental de rock n' roll com uma vocalista cantando estilo ÓPERA! Até pra quem tem pai como o meu, publicitário, músico que escuta de absolutamente TUDO era tudo muito novo pra mim.
Confesso que eu demorei alguns minutos pra poder digerir o que estava ouvindo. Mas depois comecei a prestar atenção, atenção e... foi amor à primeira ouvida. Na mesma hora eu chamei meu pai, empolgadassa: pai pai, olha que diferente esse som. Ele adorou, claro. Minha música favorita do cd? Passion and the Opera. Não sei o motivo, mas definitivamente É a minha favorita!

Não sei se por acaso, se eu tivesse escolhido o Angels Fall First ou até mesmo o Wishmaster no lugar do Oceanborn, a música do Nightwish teria causado tanto impacto em mim como causou. O fato é que eu ouvi esse cd durante muito tempo seguido e logo virei fã da banda. Comprei os outros cd's, fui em dois shows (Credicard Hall em 2002 e Via Funchal em 2004), comprei e usei camisetas, aprendi a tocar "Walking in the air" no teclado e ainda acho a Tarja uma das mulheres mais bonitas que eu já vi.



Depois que ela (Tarja) saiu da banda, confesso que parei de acompanhar o trabalho deles. Mas esse cd me marcou muito e merece um post sobre ele.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia Mundial do Rock


Eu tinha escrito um texto IMENSO aqui sobre o dia Mundial do Rock e falando mal dos emos que SUJAM esse estilo musical. Mas daí perdi a linha de raciocínio e a inspiração e resolvi postar uma letra do Kiss, que diz absolutamente TUDO.

~*~

God gave rock and roll to you
Gave rock and roll to you
Put it in the soul of everyone

Do you know what you want? You don't know for sure
You don't feel right, you can't find a cure
And you're getting less than what you're looking for

You don't have money or a fancy car
And you're tired of wishing on a falling star
You gotta put your faith in a loud guitar

Chorus:
God gave rock and roll to you
Gave rock and roll to you
Gave rock and roll to everyone (oh yeah)
God gave rock and roll to you
Gave rock and roll to you
Put it in the soul of everyone

"Now listen":
If you wanna be a singer or play guitar
Man, you gotta sweat or you won't get far
Cause it's never too late to work nine-to-five

You can take a stand or you can compromise
You can work real hard or just fantasize
But you don't start living till you realize

"I gotta tell ya!"

God gave rock and roll to you
Gave rock and roll to you
Gave rock and roll to everyone
God gave rock and roll to you
Gave rock and roll to you
Put it in your soul

God gave rock and roll to you
(To everyone he gave the song to be sung)
Gave rock and roll to you
Gave rock and roll to everyone

God gave rock and roll to you
(To everyone he gave the song to be sung)
Gave rock and roll to you
Saved rock and roll for everyone
Saved rock and roll

God gave rock and roll to you
Gave rock and roll to you
Gave rock and roll to everyone
God gave rock and roll to you
Gave rock and roll to you
Put it in your soul

"I know life sometimes can get tough!
And I know life sometimescan be a drag!
But people, we have been given a gift,
We have been given a road
And that road's name is... Rock and Roll!"

http://www.youtube.com/watch?v=F1yvQV7J47o

~*~

É isso.
Só quem curte DE VERDADE consegue entender um solo de guitarra bem tocado, a adrenalina e a vibe maravilhosa de um show (por mais caro que seja o ingresso) e aquele sorriso na cara de satisfação depois de ver seu ídolo de pertinho.

Você que acha que Restart/Cine/Fresno/NXzero é rock... shame on you!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cd's que mudaram a minha vida parte 3: Black Label Society - Blessed Hellride


Black Label Society é a minha banda número 3 do meu top 3 de bandas. Sou louca pelo Zakk Wylde e a voz rouca dele. Até mesmo os solos um pouco cansativos que ele faz, sou fã.

Antes de comprar o cd, era a mesma coisa do Depeche Mode. Já conhecia várias músicas, pois tinha baixado algumas aleatoriamente pela Internet. Mas num Domingo qualquer em maio de 2007, eu estava na Saraiva que fica próximo ao Kinoplex do Itaim Bibi olhando a seção de “cd’s em oportunidade”. Tinha várias coisas interessantes por lá a preços bem convidativos. De repente achei uns 3 cd’s do Black Label jogados lá. O Stronger than death, o Sonic Brew e claro, o Blessed Hellride. Cada um desses cd’s custava apenas R$12,90 (JURO!!!) e eu, LÓGICO comprei todos ao mesmo tempo.

Mas o Blessed Hellride foi o que mais me chamou a atenção, não sei dizer bem o porquê. Foi esse cd que eu escutei voltando prá casa no carro do meu pai e tanto eu quanto ele ficamos impressionados tamanha fúria com que o Zakk executava os riffs de guitarra. Além dos harmônicos característicos, é lógico. A música de mesmo nome do cd é uma das poucas “lentas” e a voz do Zakk é simplesmente... hmmm... maravilhosa. Adoro o timbre de voz dele, adoro gente que canta como ele, com uma “sujeirinha” na voz – como diria meu pai – rouca e com um sotaque diferente. Voz de homem mesmo.

Minha música favorita desse cd é a Funeral Bell e arrisco a dizer que essa também é minha música favorita de toda a carreira da banda. Ela é animada, tem um ritmo contagiante (já perdi a conta de quantas vezes estava no trabalho ou no ônibus/metrô com fones de ouvido, essa música começava a tocar e eu alegremente ficava chacoalhando a cabeça, agitando, bangeando como se não houvesse amanhã quando na verdade estavam todos me olhando com cara de “o que ela PENSA que ta fazendo?”) e como sempre, Zakk Wylde canta de maneira visceral, outra característica que ele possui e que eu a-do-ro.

Eu tive um namorado que tem (ou tinha, sei lá) uma banda cover de Black Label e sempre fiquei chateada pelo fato dele nunca ter conseguido tirar a Funeral Bell. Ele dizia que essa em particular era difícil de tocar e cantar ao mesmo tempo e eu passei 10 meses praticamente implorando prá ele fazer um esforço e aprender, porquê adoraria vê-la ao vivo. Não adiantou nada; o namoro terminou sem que eles ensaissem essa. Também não consegui curtir ao vivo tocada pela banda original em 2008, porquê infelizmente o Black Label teve que fazer um show curto naquela noite.

Mas agora que eles estão com um cd novo, possivelmente haverá uma turnê. E Deus queira que eles passem por aqui novamente, mas dessa vez SÓ eles. Prá eu poder tietar o Zakk por mais tempo do que dois anos atrás. E quem sabe eles não toquem essa ;-)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Cd's que mudaram a minha vida parte 2: Depeche Mode - Ultra


Estou postando pela ordem das minhas bandas top 3, pela ordem.
A segunda, logicamente é o Depeche Mode. E eu sempre costumo dizer que se o Guns não existisse, o Depeche com certeza seria minha banda número 1.

O Ultra não foi necessariamente um cd que mudou a minha vida. Talvez mais pelo lado simbólico, pois foi o primeiro cd que eu COMPREI deles. Eu já conhecia muitas músicas do Gahan & cia antes de comprá-lo. Aliás, eu me lembro de quando fiz a compra. Foi num dia de semana, eu já estava de férias e estava passeando pela Galeria do Rock. Isso foi em 2005. Entrei numa loja que sempre gostei de frequentar, primeiro porquê o atendente sempre foi super atencioso comigo e depois que os preços de lá são bem camaradas. Infelizmente não vou me lembrar o nome da loja agora, mas o que importa foi que entrei lá nesse dia procurando algum cd, mas sem especificar de qual banda, de qual estilo...

Foi quando o vi na prateleira. Ele tinha outro cd do Depeche prá vender (creio eu que era o Excited), mas acabei ficando com o Ultra, porquê tinha a It is no good, que era a única que eu conhecia. Prontamente, eu saí da loja e coloquei o cd prá tocar no meu saudoso discman. E foi aí que eu comecei a descobrir outras músicas do Depeche; aquelas que eu nunca tinha ouvido falar, que não eram super ultra mega famosas.
Confesso que no começo me decepcionei um pouco, pois o cd não tinha sido lançado nos anos 80 e sim em 1.997. Então eu tinha a sensação de que a sonoridade era um pouco diferente das outras músicas que eu conhecia deles. Porém, essa sensação de estranheza durou muito pouco. Rapidamente me apaixonei mais ainda pela banda, pela voz do Gahan, pelas melodias, as letras, os ritmos... tudo.

Acho que uma das músicas mais lindas que tem nesse cd é a Home (para ouvi-la, clique aqui). Não é cantada pelo Gahan e sim pelo Martin Gore que tem uma voz tão linda quanto o Dave. A melodia dela também é tão maravilhosa, arrepiante, sensível... nossa, não tem palavras prá descrever essa música e/ou o que eu sinto quando escuto Depeche Mode.



É... talvez eu tenha me equivocado um pouco no começo no texto ao dizer que não foi necessariamente esse cd que tenha mudado minha vida. Pensando melhor, mudou sim. E muito. Foi através desse cd que eu descobri um "novo" Depeche Mode, com novas músicas até então desconhecidas prá mim. E que fez com que eu ficasse ainda mais apaixonada por essa banda maravilhosa!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Cd's que mudaram a minha vida parte 1: Guns n' Roses Live Era 87-93


Começando uma sequência de posts no blog hoje sobre alguns cd's que eu considero sendo um marco na minha vida.

E nada mais justo do que começar com a banda da minha vida, Guns n' Roses. Teoricamente, quem é fã dos caras, começa pelo Apettite for Destruction por ser o cd mais foda, que tem mais sucesso e blábláblá. Mas o primeiro cd deles que eu tive foi o Live Era.

Lembro que no finzinho de 1.999 eu já estava em Peruíbe prá passar o natal na casa dos meus avós como todos os anos. Daí, uma tarde eu estava deitada no sofá vendo um programa de clipes que passava numa emissora X na época e começou a passar o clipe da Sweet child o' Mine. E como já contei aqui algumas vezes, foi a partir desse momento que eu "despertei" pro Guns n' Roses. De repente, do nada eu passei a amá-los como eu fazia quando tinha meus 3 anos e namorava um Axl imaginário. Na hora, passei a mão no telefone, fiz um DDD pro meu pai e: paaaai, o Axl é lindo, Guns n' Roses é a melhor banda do mundo eu quero o cd deles de presente.

E dias depois, na hora de trocar os presentes de natal, lá estava ele. Novinho em folha, duplo, encarte com cheiro de recém saído da gráfica, sem nenhum risquinho, nenhum rachado na caixinha. Pronto para que eu o escutasse repetidas vezes no meu walkman comprado na minha viagem prá Disney alguns meses antes.
E foi o que aconteceu durante o finzinho de 1.999 e todo o resto do ano 2.000. Eu não conseguia parar de ouvir aquele cd, em apenas um mês decorei todas as letras, as falas entre as músicas, dormia ouvindo November rain e acordava escutando Welcome to the jungle. Tenho quase certeza que esse foi o cd que eu mais ouvi na vida.


Bom, prá eu completar a discografia do Guns foi em questão de meses. Logo comprei os Use your Illusion, o Lies, alguns não-oficiais, o The Spaghetti Incident e por último o Apettite for Destruction. Naquela época estava MUITO difícil de achar, pois não tinham relançado todos. Acredite, nem na Galeria do Rock eu consegui comprar. Fui dar sorte numa loja pequena de cd's no shopping West Plaza e que eu nem sei se existe ainda. De qualquer maneira, agradeço àquele estabelecimento por terem o cd no catálogo.








Atualmente, eu tenho ouvido pouco o Live. Os dois cd's estão com VÁRIOS riscos (certeza absoluta que foi o fator ouvir muito+carregá-lo prá cima e prá baixo) e justamente por ter escutado muito, dei uma enjoada. Mas algumas versões das músicas do Guns eu prefiro ao vivo, como Yesterdays, Knocking on heavens door e November rain que é ÉPICA!!!