quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Como eu consegui essa(s) foto(s)



Eu ainda tô meio em choque pelo que me aconteceu ontem, mas vou tentar fazer esse post.

Desde janeiro que a minha ansiedade tá no talo por causa do show do Black Label Society. Comprei o ingresso num dos primeiros dias que começaram a vender e quando foi em Fevereiro, falaram que o show que ia ser transferido pra Agosto invés de Maio como tava marcado. Ok, vamos esperar mais uns meses.
Fui em várias apresentações nesse meio tempo, shows grandes por sinal, mas nenhum se comparou a ansiedade que eu estava sentindo pra ver o Zakk Wylde mais uma vez.

Faz duas semanas que eu tô fazendo contagem regressiva no meu facebook e sonhando com uma foto com ele. Não podia ser tão difícil, afinal um dos meus amigos está acompanhando a banda durante a turnê aqui na América do Sul. De um jeito ou de outro eu tinha que conseguir.

Eis que ontem de manhã eu cheguei no trabalho, abri meu twitter e vi que o Zakk em pessoa estaria na Kiss FM a partir das 18:00. "Pode ser a minha chance de tentar alguma coisa", eu pensei. Mas ainda não tinha decidido se ia ou não. Provavelmente estaria lotado de metaleiros/headbangers/curiosos/posers/whatever. O expediente foi chegando ao fim e aí começou a me dar aquela coceirinha de ir pra lá e tentar a sorte. O NÃO eu já tinha. Só precisava conseguir o SIM.

Abri minha lista do MSN e chamei umas 3 pessoas pra irem comigo. As três disseram que não podiam ir. Aí tentei lembrar de alguém que seria louca o suficiente pra tietar comigo o ex-guitarrista do Ozzy Osbourne. A irmã de um amigo meu! Chamei, morrendo de medo dela responder que não ia e qual foi a minha surpresa quando ela topou NA HORA! Ok, nos encontramos as 19:00 no metrô Consolação.

Nisso, fiquei ouvindo a rádio e acompanhando pra saber se ele já tinha chegado, ido embora, enfim. Justamente quando eu estava pegando o elevador pra ir embora do trabalho rumo ao metrô, o apresentador do programa fala:

- Infelizmente o mister Zakk Wylde não poderá vir. O vôo dele atrasou e ele não vai conseguir chegar em tempo hábil de participar do nosso programa. Uma pena.

Juro que não me senti ultra mega triste. Um pouco decepcionada, talvez mas nada demais. Enfim, me encontrei assim mesmo com a minha amiga e resolvemos tomar um Starbucks no shopping center ao lado da rádio. Conversa vai, conversa vem (afinal, fazia uns bons anos que a gente não se via), a esposa do meu amigo que está com a banda me liga e:

- Ana, você está ouvindo a Kiss?
- Não, mas tô aqui perto, por que?
- POR QUE O ZAKK TÁ LÁ!

Juro, nessa hora parecia que tinha descido um balde de gelo na minha barriga. Larguei tudo em cima da mesa, puxei a menina pelo braço e vamo que vamo. Na porta da rádio, não tinha ninguém, NINGUÉM! Não podia ser ali, por que só eu que tinha tido essa idéia brilhante de ir lá? Não podia ser assim tão fácil né? Mas era ali.
Ficamos debaixo de uma garoa fininha (Fê, se você estiver lendo isso, OBRIGADA) cada uma com um fone de ouvido escutando o programa.

Uma van apareceu na porta da garagem da estação de rádio. Começamos a ficar espertas e nisso o locutor: é isso aí galera, esse foi o Zakk Wylde participando aqui do nosso programa, obrigada blábláblá. Ok, ele ia aparecer por ali a qualquer momento. Mas como otimismo não é meu forte, continuei pensando: não é possível que vai ser assim tão fácil.

Mas foi! Foi porque a van desceu um pouco em direção a garagem e nós duas descemos um pouco também. Vi uma movimentação e DE REPENTE... o Zakk Wylde flesh and blood aparece NA MINHA FRENTE!
Sabe a sensação que eu tive? Tela azul do Windows. Travei, não conseguia ir pra frente nem pra trás, não conseguia abrir a boca, não emiti um som. Eu sempre imaginava que quando o visse na minha frente, ia abrir a boca e tagarelar sem parar, com aquele papo de fã, mas NÃO.

Meu amigo me viu e disse pro Zakk: Zakk, essa é uma amiga minha. Aí ele veio vindo na minha direção e eu BESTA. Ele disse: hey baby, me deu uma palheta. Perguntei pro meu amigo se eu podia tirar ao menos uma foto e eu ganhei não só uma, mas duas fotos, dei mais um abraço nele, ele disse "thanks for coming" e quando ele já estava perto da van, eu disse: see you at the show.

A van ligou o motor e eles foram embora. E eu fiquei parada no meio da rampa da garagem tentando digerir o que tinha acontecido.
É, eu consegui duas fotos com o cara que eu mais tive vontade de conhecer (depois do Axl), ganhei duas palhetas de presente e daqui 2 dias assistirei o segundo show do Black Label Society.

Dreams do come true.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Lista de Material Escolar dos Anos 90


Hoje num papo saudosista com uma amiga minha via MSN, começamos a conversar sobre aquelas propagandas tosquíssimas do Grupo Imagem Teleshop (o famoso 011 1406) e quando eu me dei conta começamos a falar de material escolar que a gente usava naquela época.
Baseado nisso vai ser o meu post de hoje. Vamos ver quem mais se lembra.

. Canetas coloridas em gel: nossa, eu me lembro quando fiz 9 anos e o conjunto com 12 canetas custava na época os olhos da cara a ponto de eu precisar pedir de presente de aniversário, porque só assim. E ganhei e aí eu só sabia usar aquelas canetas. Elas vinham numas cores bizarras, tipo rosa shock, laranja extremamente clarinho e eu só usava essas canetas. Minha professora de português na época ficava puta da vida, porque mal dava para enxergar o que estava escrito no caderno, hahahaha. Ela falava que meu caderno parecia porta de tinturaria, de tanta cor que eu usava.

. Borracha azul e vermelha: eu não sei quem foi a pessoa que plantou na cabeça das crianças que a parte azul (ou a vermelha, sei lá) servia pra apagar a escrita da caneta Bic. E todo mundo acreditou e aposto que a galera que caiu nesse conto deve ter rasgado inúmeras folhas dos seus cadernos, ou manchado alguma prova, porque aquilo OBVIAMENTE não funcionava.

. Corretivo líquido: o famoso "branquinho". Esse eu demorei pra usar, porque na escola onde eu estudei até a oitava série os alunos só foram permitidos usar caneta no lugar de lápis a partir da 5ª série. E quando o branquinho secava? Empelotava tudo no vidro e tudo que dava pra fazer era jogar no lixo. E tinha uns vidrinhos fofos, com tampas coloridas que a gente gostava de colecionar. Na minha sala, a gente brincava de passar essa porcaria nas unhas tipo esmalte e depois a gente coloria com canetinha, hahahahha. Não sei como nossos dedos não caíram no meio do processo.

. Estojo de alumínio: ou seria ferro? Ou aço? Sei lá, só sei que aquilo só servia pra fazer a gente querer consumir mais na papelaria, porque na real não cabia NADA dentro daquele estojo. E quando caia no chão no meio da aula? Fazia aquele puta barulho, ele abria e tudo o que estava lá dentro se espalhava pela sala. E lá ia o pobre aluno sair recolhendo tudo. Toda vez que alguém derrubava um daqueles, sempre tinha um maninho pra gritar: AÍ MARMITEEEEEIRO.
Ainda dentro desse ítem, alguém se lembra daqueles estojos que você apertava um botão e o estojo abria? Como se fosse uma gaveta? Hahahaha, eu não sei se tinha pra homem, mas eu particularmente tive uns dois desses, com estampa da Moranguinho.

. "Estojo que tem tudo": enquanto o estojo de alumínio não cabia quase nada, esse era daqueles grandões que vinha absolutamente TUDO dentro: lápis, lápis de cor, canetinha, aquarela, compasso, régua, LUPA (sempre me perguntei pra que serviam essas lupas), giz de cera, borracha, cola... e eles eram IMENSOS, nem cabia dentro da mochila. Tinha que ficar carregando aquilo debaixo do braço.

. Caneta de 6498654687987 de cores: essa era pra quem não podia ou não tinha pais que queriam comprar as canetas coloridas com cheiro, com gliter ou outra gayzisse do gênero. Elas eram horríveis, sério. A carga sempre acabava rápido e pra mim, que sempre tive a mão pequena, mal dava pra segurar o negócio, de tão grossa que ela era.

. Carimbos fofinhos: nossa, teve uma época que era a maior moda entre as meninas da minha sala, hahahahaha. A gente ia na papelaria que ficava na frente de onde a gente estudava, comprava vários carimbos de temas sortidos e saía por aí carimbando tudo: caderno, agenda telefônica, parede, as amiguinhas, nós mesmos. Até que um belo dia a diretora proibiu que a gente entrasse com isso na sala de aula, hahahaha =)

. Lápis de cor/Aquarela/Giz de cera/Giz pastel: eu tive aula de artes praticamente durante toda a minha vida acadêmica, ou seja, usei muito essas "técnicas". A que eu mais odiava era usar aquarela. Eu nunca fui boa em desenhar, pintar (só gostava de brincar com as imagens do Almanacão da Turma da Mônica), então eu SEMPRE molhava demais o pincel que automaticamente molhava demais o papel sulfite, que por sua vez rasgava e depois a professora me dava a maior bronca =(

. Cola Tenaz: quem foi o infeliz que inventou essa porcaria? Sério, era muito ruim fazer recorte-e-cola com ela. Sempre saia mais do que você queria daquele bico maldito, tinha um cheiro horrendo, deixava as imagens todas enrugadas e ainda por cima a gente se lambuzava com aquele líquido, e depois que secava você tinha que ficar tirando as casquinhas da mão, hahahaha.
Eu não entendo porque quando a gente era menor não nos deixavam usar cola Print. Lembro que só pude fazer meus trabalhos de arte com ela lá pelos 11 anos.

. Tesoura SEM PONTA: todo mundo usava aquela pretinha básica da Mundial, porque era a única que funcionava, que tinha corte. As outras vinham todas cegas, não cortava nem água. E quando saiu aquela tesoura do Mickey e da Minie? Com aquela propaganda nada ética do "eu tenho, você não tem"? Hahahahahaha. Claro que eu tive a minha, e claro que ela era tão bonita que NÃO FUNCIONAVA DIREITO. Ou seja, o papel dela, que era cortar, ela não fazia. Isso sem contar o fato que os dedos nunca cabiam dentro daqueles buraquinhos, não era nada prático de usar.

. Mochila de rodinhas: nossa, que saudade de usar isso, sério. Era tão mais prático do que ficar andando com uma mochila extremamente pesada nas costas. O único problema era que naquela época a gente não sabia quanto custava isso e também não sabíamos cuidar. Era um tal de correr com aquilo atrás da gente pela escola, passar por buracos, pedras e esfolar a pobre coitada da rodinha.

. Apontador COM DEPÓSITO: a parte do COM DEPÓSITO era importante. Sem esse tal depósito, cada vez que você queria apontar o lápis, tinha que se levantar da carteira, ir até o lixo e ficar lá apontando. Apontando. E apontando... essa é uma das coisas que não funcionam direito, né? Eu sempre sofri pra deixar meus lápis afiados, ora porque o apontador não colaborava muito, ora porque a porcaria do lápis estava quebrado por dentro e aí a ponta caía o tempo todo.

. Fichário: hahahahaha, isso rende boas histórias pra mim. Eu sempre estudei na mesma escola, do pré até a oitava série. E era uma escola pequena, um pouco tradicionalista. Ou seja, a gente sempre usou cadernos. Até que chegou na 5ª série (foi o ano que a gente começou a ter um professor para cada matéria, o que pra gente era tipo WOW!) e esse lance de ter um caderno pra Matemática, outro pra Português, outro pra Geografia and so on ficou meio inviável. Aí ok, deixaram a gente usar fichário. Mas a escola ainda insistia que os professores levassem os cadernos/fichários dos alunos pra casa pra verificar se estávamos copiando tudo. É CLARO que teve um monte de gente que perdeu folhas do fichário, deu o maior bafafá e no ano seguinte PROIBIRAM a gente de usar fichário.
Rolou praticamente uma revolução escolar, porque onde já se viu a gente ter que carregar trezentos mil cadernos, né?

. Caderno quadriculado: eu não sei bem pra que servia aquilo, lembro que usei só quando era criança. Mas lembro que era pra aula de Matemática e a gente tinha que ficar pintando uns quadradinhos de acordo com o número. Exemplo: número 2 tinha que pintar 2 quadrados. Número 5, 5 quadrados e assim vai. A escola tinha seu próprio caderno quadriculado, a capa era amarelo clarinho com o símbolo da escola, que horror, hahahaha.

. Calculadora: é ÓBVIO que esse ítem era to-tal-men-te proibido, nem entrava na lista de material escolar. Mas a gente queria usar né? Eu tinha uma que eu amaaava, meus pais compraram pra mim no Duty Free quando voltamos de Buenos Aires, que era verde-água com o Frajola e o Piu Piu. Aff, era linda, hahahaha.
Um adendo: Frajola, Piu Piu, Patolino, Pernalonga e os outros personagens do Looney Toneys (?) eram a maior moda na minha época. Todo mundo comprava as coisas na Side Play, que hoje nem existe mais.

. Tênis que acende luz atrás: não, isso não vinha na minha lista de material escolar, mas pra gente era quase que uma obrigação ter tênis novo na volta as aulas. O favorito da galera era esse que você pisava e atrás acendia uma luz vermelha, haahaha. Era maior divertido, pena que durava muito pouco a diversão e se você pisasse numa poça d'água (e isso acontecia sempre), o tênis pifava.




Que eu me lembro, era isso que era sensação, hahahaha.
Fazer esse post me deu saudade :(

segunda-feira, 25 de julho de 2011

And I say No No No


Tá, Amy Winehouse morreu e agora vem aquele bando de pseudo fãs lamentando a morte da mina, falando que ela era suuuuper talentosa, coitadinha dela e blábláblá.

E eu estava pensando em fazer um mega texto com a minha opinião sobre esse assunto, mas daí abri a coluna do Regis Tadeu no Yahoo!, li e achei que resume muito bem tudo o que eu penso a respeito.
Pra ler, clique aqui.


E boa semana!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Um pouco de polêmica.

Sim, eu adoro ser polêmica, adoro dar minhas opiniões mesmo quando elas não foram solicitadas e só escrevendo mesmo pra dar uma desabafada.

Tudo começou quando eu estava lendo o site da Folha e me deparei com essa notícia aqui.
Basicamente, uma filha da puta estava discutindo com o marido e o que ela fez? JOGOU A FILHA DE 3 MESES NO CHÃO!!! A criança está internada em estado gravíssimo e a mulher está presa.

E eu não sei se é só eu tenho reparado nisso, mas ultimamente o que mais tem surgido nos jornais é notícias como essa que eu postei agora, ou essa aqui, ou de cachorro que farejou um recém-nascido no lixão e outros tantos absurdos.

E o que eu vou escrever nas próximas linhas pode soar absurdo pra quem estiver lendo, ou vão me achar nazista, ignorante sei lá o que. Mas o blog é meu e eu escrevo o que bem quiser aqui. Como diz o título do Notas: tudo o que me vier a mente, sem medo de julgamentos.

Honestamente, eu sempre fui a favor de CASTRAR mulher que não pode ter filhos. Sim, castrar que nem bicho. Tinha que ser algo do tipo: de quanto é sua renda? Se for abaixo de XXXX reais, ela NÃO PODE TER FILHO! Vai ter filho pra que? Pra botar pra pedir dinheiro na rua? Pra não alimentar, não dar estudo, educação ou até mesmo largar na esquina mais próxima? Além disso, o governo DISTRIBUI CAMISINHAS DE GRAÇA. É só você ir num posto de saúde e pegar umas e pronto. Meta, seja feliz sem filhos que você não poderá sustentar.

Aí beleza... a mulher tem renda o suficiente pra sustentar um filho. Agora faz uns testes psicológicos pra saber se essa mulher é normal, se ela tem condições mentais de cuidar de uma criança. Se não tiver, CASTRA! Isso evitaria situações absurdas como essa da mulher que tacou a criança no chão... PORQUE ESTAVA BRIGANDO COM O MARIDO!
Evitaria também aquelas mulheres carentes, doidas e desesperadas que engravidam só pra tentar segurar o marido/namorado/noivo/ficante/foda fixa. Mulher que usa criança como desculpa pra alguma coisa NÃO MERECE TER FILHOS! Não merece ser mãe, não PODE ser responsável por uma outra vida. Mulheres assim são carentes, egoístas... NÃO SÃO NORMAIS!

E mulher que age desse jeito, tem que ser tratado como BICHO, como ANIMAL, que é exatamente o que elas fazem com a criança que ela pariu. E nem venha falar que "mas o governo tem que dar subsídio pra elas poderem cuidar das crianças". Sim, tem que dar mas não é só isso. Além do fator psicológico (a mulher pode ser super rica, ter grana o suficiente pra sustentar 10 filhos, mas ser completamente louca), ainda tem o fato de muita gente usar dessas crianças pra ganhar o tal do "Esmola-família". Digo isso porque uma vez, a moça que trabalha na minha casa comentou que uma conhecida dela tinha uns 4 filhos, porque sabia que ia ganhar um dinheirinho do governo. JURO! Povo folgado, que quer mamar nas tetas do sistema, não quer trabalhar, faz o que? VAMOS ENGRAVIDAR! Tratam criança como se fosse lixo, sei lá.

Como diz uma amiga minha: tanta mulher boa, decente, que quer e PODE sustentar um filho tentando engravidar, gastando dinheiro com tratamentos, entrando em fila pra adoção... e outras tantas jogando esse privilégio no LIXO como se fosse papel de bala.
Eu não sou mãe... mas acredito que pra ser tal coisa precisa ter um dom. Não é qualquer uma que pode!
E foda-se se eu sou radical, mas é exatamente assim que eu penso!

Mother, you had me, but I never had you
I wanted you, you didn't want me
So I, I just got to tell you
Goodbye, goodbye
Father, you left me, but I never left you
I needed you, you didn't need me
So I, I just got to tell you
Goodbye, goodbye


(John Lennon - Mother)

sábado, 2 de julho de 2011

Eu tenho preguiça das pessoas com ideais.


Sim eu tenho e vou falar o porque.

Eu conheço uma menina (não posso falar que ela é amiga, porque não é. É apenas conhecida da balada) que deve ter tipo, uns QUINZE anos e se acha o máximo por postar fotos fumando bagos de maconha. Até uns 3 anos atrás ela era toda metaleirinha/trevosa/gótica e agora a moda dela é se vestir pseudo hippie, fumar MUITA maconha e postar fotos na rave com as amigas fumando a porra da erva.

Aí teve aquela tal da Marcha da Maconha, a tal da violência policial, os caras gritando "ei polícia, maconha é uma delícia" e aquela revolta toda de: como que podem repreender a nossa liberdade de expressão e blábláblá. Ok. Aí, esses dias essa tal conhecida postou uma foto que tiraram dessa marcha com um cartaz assim: quem está contra nós, está a favor do tráfico.
Peraí! Quer dizer que se eu sou contra esse bando de maconheiro desocupado na Paulista, atrapalhando o trânsito - que já é uma bosta - então eu sou a favor do tráfico, do PCC, cartel de drogas e sei lá mais o que?

Comentei mais ou menos isso e ainda disse que eles deveriam se preocupar com coisas mais importantes. Pronto, foi o que precisou pra todos os amigos maconheiros da menina virem falar: é, que você é a favor do tráfico, como você pode achar que o PCC não é algo pra se preocupar e mais um monte de blábláblá imaturo.

O fato é que pra mim, mais da metade daquele povo que tava lá, NÃO ESTAVA FAZENDO MARCHA CONTRA O TRÁFICO DE DROGAS. Afinal, se fosse isso seria uma marcha CONTRA O TRÁFICO e não MARCHA DA MACONHA, certo? Certo.
Honestamente... aqui no Brasil, onde a maioria dos jovens, dessa geração Y são tudo um bando de alienado, ignorante, burro, preguiçoso... eles REALMENTE estavam lá com a proposta de: vamos liberar/legalizar a maconha pra acabar com o tráfico?
CLARO QUE NÃO!!!!

Eles estavam lá porque querem que o governo liberem essa porra pra eles poderem fumar em paz, na rua, na porta da balada, dentro de casa sem medo de ser pego pela polícia. Porque, mesmo sendo maconha, ainda rola um lance de marginalização, de um certo medo de ser pego por alguém, ser preso, sei lá. Na real, esse bando de gente que tava lá, tava SE FUDENDO pro tráfico de drogas.

E aí ok... liberam/legalizam a maconha. E o resto? E o crack? E a cocaína? Vão fazer marcha pra essas bostas também?

Veja bem, eu não tô aqui querendo pagar de careta. Eu já fumei maconha algumas várias vezes na minha vida, eu tenho muitos conhecidos que o fazem e não tenho nada contra eles, continuam sendo meus amigos e vamos continuar saindo juntos. Mas o que me irrita é eles ficarem se fazendo de vítimas: oh meu Deus, somos discriminados, sofremos violência policial, somos drogadinhos porque fumamos maconha.

Porra, na boa? Adotem uma postura mais DIGNA e quem sabe um dia minha preguiça por pessoas como vocês (que ACHAM que tem algum ideal) passe.

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos namorados


Ok, oficialmente já passa da meia noite, o dia dos namorados já acabou, mas mesmo assim entre um episódio da segunda temporada de Sex and the City e um pedaço de um mil folhas, eu resolvi sentar aqui e escrever um pouco sobre isso.
Dessa vez não vou criticar, nem falar o quão brega eu acho que é essa data... vou fazer um apanhado de como eu já passei o dia dos namorados.

Contando a partir de 2002 pra cá, porque foi em 2002 (quando eu tinha 15 anos) que eu comecei a ter os primeiros namorados e conseqüentemente foi a primeira vez que passei o dia 12 de junho acompanhada.

Se eu bem me lembro, caiu num dia de semana e eu era só uma adolescente que namorava um carinha mais velho que eu e que não tinha idade para entrar em motéis e cuja "sogra" não gostava de mim, o que significava que ela não ia emprestar o carro dela para que ele pudesse me levar pra jantar.
Sendo assim, lembro que ele veio me buscar aqui em casa enquanto a minha mãe fazia escova nos meus cabelos. Aí, como ele morava bem perto do meu prédio, fomos andando até a sua casa que estava vazia. Ele me deu o presente (uma Lindinha de pelúcia. Lembra? D'As meninas superpoderosas) e um cartão que eu não lembro o que estava escrito. Aliás, eu dei um fim em todas as coisas que esse namorado em questão me deu de presente, tamanho nojo que eu sinto dele.
Eu lhe comprei um jardim japonês, aqueles que vinham com um aradinho e bolinhas de gude pra você ficar brincando. Era moda na época, eu acho. E a gente ficou um tempão na casa dele, no quarto dele se amassando deitados na cama, mas sem poder fazer NADA, afinal meu corpo resolveu enviar a visita do tio Chico (a.k.a menstruação) JUSTO NAQUELA SEMANA!!! Muito azar pra uma garota só, ficar menstruada logo no seu primeiro dia dos namorados acompanhada. E lembro também que ele deixou rolando um cd do Elton John enquanto a gente ficava passando a mão um no outro. O quão brega é isso?

Não me lembro se saímos pra jantar, mas provavelmente sim. Provavelmente fomos em alguma pizzaria X com OS MEUS PAIS (mais uma vez, lembrando que eu tinha só 15 anos) e depois eles o deixaram na sua casa. Enfim, por mais que tenha sido o primeiro dia dos namorados acompanhada eu prefiro nem me lembrar disso, porque eu realmente ODEIO lembrar que namorei esse mobral.

No ano seguinte, em 2003 foi mais legal. Eu já tinha terminado com esse cara e estava saindo (não) oficialmente com o primo de uma ex-melhor-amiga do colégio. A gente começou a ficar no finalzinho de Abril, mas nunca usamos a palavra namoro. A gente só dizia que gostávamos muito um do outro mas nunca rolou aquela coisa de: quer namorar comigo? Até o dia 12 de junho daquele ano.
Também caiu num dia de semana, eu tinha 16 anos e tinha que acordar cedo no dia seguinte para ir ao colégio. Ele morava no Tatuapé, então veio pra minha casa só depois do expediente. Fui buscá-lo no metrô perto de onde eu moro e não vi o presente na mão dele. Juro que fiquei frustrada, porque eu adoro receber lembrancinhas, hahahaha.
Também não foi muito romântico porque meu irmão estava em casa e ele não deixava a gente em paz. Eu fui a primeira a dar o presente. Uma camiseta do Red Hot Chilli Peppers que eu comprei na Galeria do Rock. Nem sei se ele ainda usa aquilo, mas enfim... aí ele tirou um pacotinho pequeno de dentro do bolso dele. Tinha um monte de fitas K-7 (oi?) e uns bilhetes da prima dele. Nem lembro o que ela tinha escrito, só sei que depois de muito tempo consegui achar um saquinho de veludo vermelho-vinho.
Confesso que na hora fiquei meio petrificada. No fundo eu imaginava o que ele ia me dar de presente, mas sei lá né? Quando eu abri o saquinho, lá estavam elas. Um par de alianças, LINDAS. Diferente das que eu estava acostumada a ver nos dedos das minhas amigas. Fora que ia ser a primeira vez que eu ia usar uma. Estava no terceiro namorado e nenhum dos outros dois tinham tido a sensibilidade (ou a vontade) de me dar uma aliança. Eles sabiam que aquilo importava pra mim...
Quando eu vi as alianças, meu namorado fez a pergunta inevitável:
- Quer namorar comigo?
- Claro que quero!

E foi no dia 12 que oficializamos o namoro. Na verdade ele já estava acontecendo há algum tempo, mas toda vez que a gente ia comemorar, comemorávamos no dia 12.
E nesse dia eu também tentei cozinhar, fazer um "jantar romântico" pra mim e pra ele. Impossível porque meu irmão simplesmente NÃO LARGAVA DO NOSSO PÉ. Além disso, eu fui fazer a única coisa que sabia na cozinha (macarrão) e ESQUECI DE COLOCAR SAL NA ÁGUA. Ou seja, ficou totalmente sem sabor. Mas foi divertido anyway.

No ano seguinte, eu e esse mesmo namorado ainda estávamos juntos. Além de ser o dia dos namorados, ainda ia ser nosso primeiro ano juntos. Era mega especial pra mim, afinal eu nunca tinha namorado alguém tanto tempo. O 12 de junho de 2004 caiu num sábado. Eu fui pra casa dele. Fazia MUITO frio e chovia um pouco. Fiquei lá na casa dele, no quarto dele até o tempo que deu. Meus pais não permitiam que eu dormisse lá, o que eu sempre achei uma pena. Ganhei um moletom do Judas Priest e eu dei um cd do Blink 182. Tenho o cartão dessa data guardado até hoje. Dele eu não sinto nojo.

Em 2005 eu e ele já tínhamos terminado, mas ainda ficávamos naquele vai-não-vai. Confesso que por minha culpa, mas eu estava muito confusa sobre ele e sobre continuar com ele. A gente terminou no começo de 2005, mas ficamos "juntos" durante vários meses. Tanto que no dia 12, eu cheguei a dar um chaveiro em formato de coração. Era mais como uma lembrança simbólica. Ele me deu um cartão e nós fomos comer num Mc Donald's na Avenida Paulista e depois fomos parar no vão livre do MASP. Caiu num Domingo e eu já era um pouco mais, digamos, independente.

A partir daí, passei todos os outros dia dos namorados sozinha. Em 2006, fiquei na casa de uma amiga minha, eu e ela falando merda, na Internet as duas solteiras. Em 2007 sei que teve o show do Alice Cooper e eu não pude ir, porque tinha prova na faculdade. Anyway, eu estava solteira e estava curtindo ser solteira. No mesmo ano eu arrumei um namorado. O primeiro namorado em 2 anos e o que eu mais amei, sem dúvida alguma.

Só passamos um dia dos namorados juntos. O de 2008. Uma pena que nossa relação já não estava tão boa como era antigamente, mas mesmo assim comemoramos a nossa maneira. Alguns dias antes fui comprar seu presente na Galeria do Rock. Uma camiseta do Alice Cooper e um cd do Pride&Glory. Também passei num sex shop com uma amiga, porque no fim-de-semana (o dia dos namorados ia cair numa quinta feira) eu e ele iríamos para um flat. Eu queria impressionar - sexualmente falando - então comprei algumas coisinhas.
No dia oficial dos namorados eu e ele nos encontramos na saída da faculdade. Era final de semestre, então os dois estavam cheios de provas e entregas de trabalho. Ficou complicado comemorar em grande estilo, mas dei meus presentes ali mesmo no campus do Mackenzie. Ele gostou e disse que o meu viria somente no fim-de-semana. Não liguei... contanto que o flat continuasse de pé, hahaha.

Fomos juntos até o metrô Santana, como sempre fazíamos e jantamos numa dessas mega padarias, só pra não passar a data em branco. Não escrevi um cartão nem uma carta, mas minha vontade era de dizer o quanto eu o amava. Não tinha mais clima pra isso, mas eu o amava assim mesmo. E foi só no sábado que fomos para o famigerado flat. Aí sim comemoramos com direito a tudo que pudemos comprar (alguns desses detalhes eu já relatei nesse post aqui)

Bom... e de lá pra cá passei todos os dia dos namorados completamente solteira. Estou sozinha faz 3 anos mas não me queixo. Me acostumei a ficar assim. Acostumei a ficar em casa quietinha (quietinha mesmo, porque esses últimos 3 anos tem feito MUITO FRIO no dia dos namorados) vendo filmes, seriados, comendo ou simplesmente na Internet. Não me sinto deprimida, nem jogada as traças. Não sinto vontade de assistir filmes de comédias românticas e depois chorar lembrando que não tenho um namorado.
Também não quero sair pra balada e pegar vários. Acho isso muito de: hey olhem pra mim, sou solteira deprimida, mas finjo que está tudo bem.

Sinto saudade de alguns desses dia dos namorados acompanhada (o último, especialmente), mas não quero me matar por isso. As coisas acontecem porque tem que acontecer e uma hora quem sabe eu não conheça alguém que me faça querer ter vontade de passar um dia dos namorados acompanhada.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Jovens de classe média adotam a preguiça como profissão


Meu pai acabou de me mandar o link dessa matéria aqui da Folhateen. Clica, lê e volta aqui no post e me diz se não é NO MÍNIMO revoltante uma coisa dessas.

Sei lá, eu Ana Clara, não tenho nada a ver com a vida dos outros mas porra... tem gente que pega pesado. A mina (a tal da Andréa) tem 22 anos e acha bonito não trabalhar? Acha bonito precisar da grana dos pais pra comprar até uma calcinha? Isso já é revoltante, aí você continua lendo a matéria e se depara com esse trecho aqui:

Andréa admite que os seus pais não concordam muito com sua situação atual. "Vivem me dizendo para ir trabalhar. Mas agora, no inverno, prefiro é ficar embaixo das cobertas."

Juro POR DEUS que meu sangue ferveu quando li isso. Porra, EU TAMBÉM queria estar debaixo das cobertas dormindo, mas não estou porque eu trabalho. E apesar de sentir sono na maioria do tempo e muitas vezes ficar bodeada com o que eu faço, eu GOSTO do meu trabalho e gosto do ato de trabalhar.
Faz bem chegar em casa lá pelas oito da noite e falar que está cansada porque você REALMENTE fez algo o dia inteiro. É legal você ter seu próprio dinheiro, mesmo que você ainda more com os pais e não pague contas nem sustente uma casa. Porque é aquela velha história de "eu ajudo não atrapalhando". Eu não preciso pedir dinheiro pros meus pais pra ir pruma balada, nem pra ir ao cinema, comprar roupas, esmaltes e etc. O meu dinheiro eu ganho pra isso, então vendo por esse ângulo, não deixa de ser uma forma de independência.

Tipo, claro que é legal ficar em casa as vezes sem fazer nada, coçando o saco e assistindo "De volta a lagoa azul" na Sessão da Tarde. Mas fazer isso.. TODOS OS DIAS?
Lembro quando eu fui mandada embora do meu primeiro estágio e já logo nos dois primeiros dias sem ter que acordar cedo pra trabalhar, eu tava quase me matando de tanto tédio. É clichê, mas trabalhar edifica a alma SIM.

Uma amiga minha, uns dois anos atrás estava comigo no MSN e me perguntou como eu estava, e eu disse: putz, tô cansadona. A faculdade tá acabando comigo e ainda tem o estágio novo, blábláblá. Ao que ela me responde: ai, por isso que eu não estudo e trabalho ao mesmo tempo. Não dá, é muito cansativo.

Oi? CLARO que é cansativo, mas meu... falar que "não dá", puta desculpinha mequetrefe. Eu trabalhei durante todo o perído da faculdade e curiosamente, o semestre que mais peguei DP's foi justamente o semestre que eu estava desempregada. Porque ficava mais fácil faltar às aulas, chegar mais tarde, perder chamada. Aguentei muito bem os 4 anos e meio da dobradinha faculdade + trabalho e tô aqui, vivinha da silva. Enquanto uns que já se formaram e nunca tiveram experiência na área tão trabalhando com uma coisa que não tem NADA A VER com o que eles estudaram.

Quem será que vai ser mais realizado no futuro? Eu ou eles?