segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Retrospectiva 2010 atrasado


Já estamos no dia 3/01/2011 e só agora consegui sentar na frente desse blog e escrever algumas coisas sobre o ano que passou.

2010 começou muito bom quando um dos meus melhores amigos - e na época, meu ficante - voltou dos Estados Unidos com uma mala cheia de presentes, e saímos direto, nos divertimos horrores. Até que ele resolveu voltar pra ex-namorada dele me deixando completamente maluca, sem chão, com raiva e ficamos meses sem nos falar. Ainda bem que em maio, por causa de um simples SMS de aniversário, voltamos a ter contato, voltamos a ficar, vimos que não deu certo e conseguimos colocar a amizade acima de tudo. E estamos assim até hoje.

Esse ano que passou também foi absurdamente corrido, especialmente por ser o último ano da faculdade. O primeiro semestre foi uma loucura só, perdi vários finais de semana em função desse trabalho, virei noites escrevendo textos, fui na rua fazer pesquisa, tabulei dados, morri de sono, dei idéias... mas conseguimos entregar tudo dentro do prazo. E confesso que acho que se estivesse em outro grupo, provavelmente isso não aconteceria. Graças a eles, ao pessoal da Senso Incomum, todo esse processo de TCC foi bem menos traumático do que eu imaginava.

Tive um dos melhores aniversários da minha vida com direito a almoço mexicano com as pessoas que trabalham comigo, depois no mesmo dia comemoração num pub com todos os meus amigos, presentes, surpresas, meus pais e algumas pessoas que eu não via há anos. E no dia seguinte, fiz a segunda parte da minha comemoração numa balada que até então não conhecia, mas que foi muito bom, a música, o grau alcoólico dos convidados, todo mundo causando... consegui realizar uma, hm, "fantasia" minha e enfim... todas essas coisas saudáveis que eu gosto, hahahaha.

Depois que passou meu aniversário, no entanto, eu senti meu ânimo despencar. Fiquei várias semanas dentro de casa sem fazer nada. Me sentia mal, queria sair, ver amigos, fazer balada... mas ao mesmo tempo, sentia preguiça, não queria. Fiquei um pouco preocupada comigo mesma, mas acho que no fim das contas tudo isso se deu por causa do tempo que o TCC estava me tomando. Comecei a sentir os efeitos de estar MUITO acima do meu peso; mas tinha aquele pensamento: ahn, já que estou gorda, vou comer mesmo e foda-se. Até o dia que eu fui vestir a calça que eu mais gosto e ela NÃO PASSOU DAS MINHAS COXAS. Sentei na cama, comecei a chorar e não conseguia entender POR QUE eu deixei chegar naquele ponto.
Foi aí que eu resolvi ir atrás de um endocrinologista que me deu remédios e uma dieta a seguir. Estou emagrecendo aos poucos (já perdi 8kg) e minha auto estima foi parar lá em cima, lógico.

Fiz várias baladas, conheci lugares novos, fiz novas amizades, fiquei com alguns caras diferentes, tive um rolo com uma pessoa que acabou se mostrando muito "o lado feminino do relacionamento", o que me fez querer cortar logo. Afinal, pra mim homem tem que ter atitude de homem. Mas não me arrependo de nada do que fiz, NADA!

Vi shows maravilhosos. Metallica, Axl Rose & Sebastian Bach (um dos shows mais aguardados no ano pela minha pessoa), Placebo, dobradinha de Rammstein, 69 Eyes, Bon Jovi, Paul Mccartney (surreal, só isso que digo), Aerosmith... nossa, tantos. Fora o fato de ter começado a escrever pro Whiplash. Descobri outra atividade que eu amo, que é escrever sobre música. Tive oportunidade de ir a vários shows de pequeno porte (de graça), de tirar foto com vários famosos (Eric Martin, Gilby Clarke, Sebastian Bach, Rafael Bittencourt).

Também foi muito legal ver que depois de tanta batalha, meu pai conseguiu lançar o cd dele, com participação especial do Rafael Bittencourt do Angra em uma das músicas. Foi meio surreal entrar no estúdio e ver o cara lá sussão, normal, como se não fizesse parte de uma banda famosa. Ver que ele estava se espelhando no meu irmão para poder fazer os acordes e depois sentar de frente pra ele e jantarmos, como se o cara fosse um brother nosso. Aliás, ele acabou virando... quem diria. O guitarrista da banda que eu amava na adolescência fazendo parte da minha vida desse jeito.

Claro que tive momentos ruins, além do fato de me sentir mal por ter engordado e a saudade imensa que eu sentia *dele*. Minha avó começou a ficar doentinha, minha família (minhas tias e minha mãe, para ser mais exata) tiveram uma das piores brigas, ficamos meses separadas... foi ruim, esse tipo de coisa nunca tinha acontecido comigo, não na família Salles. Mas claro que no fim das contas, deu tudo certo e não tem mais picuinha.

Outra ironia do destino: acabei virando amiga da (agora ex) namorada do meu ex. Até ano retrasado, eu e ela trocávamos farpas direto por internet, nos odiávamos... era uma guerra fria. Mas aconteceu porque tinha que acontecer: viramos amigas, resolvemos todas as nossas diferenças e nem tocamos mais nesse assunto. Ou tocamos, mas pra dar risada e ver o quanto éramos bobas. Eu vi que finalmente desencanei mesmo desse meu ex. Ele namora outra menina já e hoje em dia temos uma relação boa, nos falamos por MSN e eu não sinto mais o que sentia por ele... aquela coisa tóxica, que me fazia mal.

Fiquei mais racional, tentei ser paciente em vários momentos (nem sempre consegui, mas juro que me esforço, hahahaha), conheci bandas novas que nunca tinha ouvido, trabalhei muito, dei duro na faculdade, chorei, tive raiva, tive acessos de felicidade, uma amigona minha teve bebê, caí, levantei e enfim... tudo o que uma vida de uma mulher comum de 23, quase 24 anos de idade pode ter.

E que venha 2011 com muito mais!

-Ana-

Ps; próximo post será contando sobre minha viagem de ano novo prum camping em Ubatuba. Experiência surreal e deliciosa!

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