segunda-feira, 22 de abril de 2013

Um amor chamado outono.

Esses dias eu estava trocando mensagens por Whatsapp com o meu namorado quando comentei que estava finalmente chegando a melhor estação do ano. Ele perguntou qual e eu respondi: o outono. Ele não conseguiu entender o por quê e perguntou: mas o que tem de bom no outono?

O que tem de bom???
Só o fato de não ser mais verão e não fazer mais aquele calor insuportavelmente incômodo seria motivo suficiente pra eu amar o outono, mas tem mais:

- Raramente chove. Eu sei que pra algumas pessoas isso é chato, principalmente aqueles que tem problemas respiratórios, rinite etc etc etc. Mas é um alívio saber que, pelo menos por alguns meses, não vamos mais ter aquelas chuvas homéricas, destruindo tudo pela frente, causando congestionamentos horrorosos todo santo dia. Ou seja, se der vontade de sair do trabalho as seis horas EM PONTO, pode ir sem medo de ser levado(a) por uma enxurrada e acabar morto(a) dentro de um córrego.

- Os dias são muito mais lindos. O sol não é aquela coisa horrorosa de quente, bate uma brisa fresca (e dependendo do dia até mais geladinha), as manhãs e as noites são mais gostosas e friozinhas... e a cor do céu então??? Sério, eu sou completamente apaixonada pelo céu de outono, não há NADA parecido em nenhuma outra época do ano. O azul é mais azul, as nuvens ficam mais coloridas... ahn sei lá, é LINDO DE MORRER!

- Muito mais agradável pra dormir. Nada de ficar com a janela do quarto aberta torcendo pra bater um ventinho. Nem de ficar rolando na cama porque o colchão tá quente demais e você não encontra um lugar confortável. Fora que né? Dormir de edredom é muito mais gostoso.

- No verão, você sai do banho já precisando de outro. Isso é uma das coisas que mais me irrita no MUNDO. No outono tem isso? Não, claro que não! Sai tranquilamente do seu banho quentinho, pode secar o cabelo, fazer o esforço que quiser e vai continuar limpinho(a). Aquela maravilhosa sensação de banho o dia todo...

- As roupas começam a ficar mais bonitas (praqueles que sabem se vestir, CLARO), a moda é mais bonita e eu não sou mais obrigada a ver aquelas mocinhas com seus pés cascorentos, esbranquiçados e com esmalte descascando usando sua rasteirinha da Lui Lui. Claro que sempre tem umas sem noção, mas a chance disso acontecer é menor.

- O outono e os seus dias mais friozinhos me trazem uma melancolia que eu gosto muito. Não, eu não fico triste. Mas essa sensação de melancolia que o outono me traz me deixa bem comigo mesma. Fora que eu acho uma estação extremamente romântica, hehehehe

- Não sei com vocês, mas eu me sinto MUITO MAIS animada quando tá mais friozinho. Obviamente que se eu pudesse escolher não ter que acordar cedo pra trampar, eu escolheria. Mas já que tenho que fazê-lo, prefiro que seja no frio. Dá mais vontade de sair na rua, passear, fazer balada... enfim, dá muito mais ânimo.

- E pra completar... o outono é uma estação antes do inverno.
Quer mais que isso?

Que venha e fique por um bom tempo!!!


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Peço licença para roubar um texto...

... e postar aqui.
Alguém da minha lista de amigos do Facebook compartilhou, eu li e achei maravilhoso.
O tema: o assassinato do estudante na porta da sua casa por um marginal prestes a fazer 18 anos.
A fonte: essa aqui https://www.facebook.com/ithamar.lembo/posts/10152749990725112

Enjoy!

Seu filho tem 19 anos, gente boa, educado, não dá trabalho, estudioso, simples, terceiro ano de faculdade e num determinado dia, chegando em casa as nove da noite, depois da faculdade, é abordado de forma violenta por um marginal de 17 anos que quer o celular.

Seu filho, menino consciente, bem orientado, leva um susto, mas não reage, não xinga, não resiste, não reage e entrega o celular calmamente. Mesmo assim, o "de menor", dá um tiro na cabeça dele. O corpo do seu filho cai na calçada e o "adolescente" se afasta "andando".

O pequeno deliquente pede pra sua mamãe levá-lo ao fórum porque ele quer se entregar, mas não quer que seja na polícia, por medo. Mamãe o leva até lá, ele assume o crime e é mandado pra Fundação Casa ( aquele depósito de pequenos marginais que não educa, não pune, não contribui PORRA NENHUMA pra acabar com a violência ) aguardando pra ver o que será feito com ele.

O filho da puta faz 18 anos amanhã. Mas quando cometeu o crime tinha apenas 17, então, é menor de idade e não pode ser julgado como um adulto. É um adolescente. Vai pegar aí uns 3 anos de Fundação Casa. Lá, se fingir ser bonzinho, volta pra casa da mamãe em menos de um ano e inicia sua vida adulta como PRIMÁRIO. Se continuar sendo o animal que é, sai em 3 anos, chefe de quadrilha, respeitado e pronto pra tirar a vida de outro filho.

Como você sabe que não vai acontecer porra nenhuma com esse lazarento, resolve que precisa fazer alguma coisa. Então decide que vai fazer um plantão na porta da Fundação Casa até delocarem esse animal pra algum lugar, ou suborna alguém de dentro, invade o lugar, sei lá... mas você só pensa que vai dar um tiro na cara do desgraçado que tirou a vida do seu filho de graça. 

Você seria preso, desgraçaria ainda mais sua família e ainda teria que ouvir um bando de imbecis, filósofos, sociólogos, psicólogos, políticos hipócritas e demagogôs, que você não tem esse direito, que isso não resolve, que na verdade, aquele que pra você é um assassino desgraçado filho da puta, pra eles é mais uma "vítima da sociedade", um coitadinho e que, provavelmente VOCÊ também é indiretamente culpado por esse estado e, portanto, pela morte do seu filho.

E no fim você não faz nada e é obrigado a assistir, passivamente, esse monte de merda, sair impunemente.

Aos hipócritas, demagôgos, defensores dos coitadinhos, fazedores de média, aproveitadores da desgraça alheia, filósofos, sociólogos, psicólogos cagadores de regras, moral, bons costumes, amor ao próximo, perdão e blá, blá, blá, desejo do fundo do meu coração que vocês todos vão PRA PUTA QUE OS PARIU!!!! Politicos e autoridades que não só não fazem porra nenhuma pra resolver essa situação, como também estão sempre metidos em crimes, podem fazer-lhes companhia.

Venham demonstrar suas teorias e defender sua posição humanitária no dia que VOSSOS FILHOS levarem um tiro na cabeça de um filho da puta desses, "vítima da sociedade".

Bom dia! Pelo menos pra você que consegue achar que isso não tem nada a ver com sua vida porque o filho não era seu.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Diário de viagem: Chile/Novembro 2012

Bom, terminando com esse relato contando sobre o último dia, o Domingo.

Obviamente acordamos tarde já que chegamos em casa do Maquinaria as 4 da manhã destruídos, com dor no corpo, areia na calcinha, cabelo duro de tanta poeira... hahahaha.
Ficamos enrolando pra sair da cama e trocar de roupa o máximo que deu. Até a hora que bateu aquela puta fome, nos vestimos e saímos pra almoçar. E digo aqui sem dúvida alguma que foi a minha melhor refeição no Chile até hoje.

Fomos de Metrô até um restaurante chamado Ocean Pacific. Eu estava doida pra comer ceviche e frutos do mar de novo e o Carlos disse que lá era o melhor lugar de Santiago pra comer isso. O restaurante em si é muito legal, todo temático com coisas de navio, submarinos e etc. Cada 'sala' é de um jeito: uma tem piratas, a outra parece um submarino e por aí vai...




Além do lugar ser mega divertido, a comida é uma DELÍCIA. Sério, nem no Mercado eu comi frutos do mar tão gostosos. Não vou lembrar exatamente o que a gente pediu mas tinha ceviche, jardim de mariscos, vinho branco (The Harvest, tomei e me apaixonei) e machas a parmesana. Tradução: OSTRAS GRATINADAS. Tive um orgasmo gastrônomico, sério.
Dividimos uma sobremesa e nem vi o valor da conta, porque de acordo com ele, era presente de 6 meses de namoro ;-). Mas sei que foi meio caro, porque o restaurante é top. Enfim, acho que pelo tanto que comemos e bebemos, no final das contas acabou valendo a pena.

Esse foi o primeiro dia de calor que peguei lá em Santiago e tava muito gostoso, porque não é um calor incômodo como o daqui. Se você vai pra sombra, tá mais fresquinho, tem vento e enfim... por isso saímos andando pelo bairro onde estávamos e paramos na Plaza Brazil, onde estava rolando uma espécie de feirinha de antiguidades.





Achei genial as crianças se refrescando na fontezinha sem segurança ou guardinha municipal enchendo o saco. E sem mendigo mijando na água, claro.
A feirinha estava muito legal tinha de absolutamente tudo, até gatinhos para adoção. Comprei uma jaqueta de couro de verdade, LINDA e cheia de tachinhas e paguei 40.000 pesos chilenos. O equivalente a R$80,00 mais ou menos. Chupa essa manga, Zara!

Saímos da praça e fomos de ônibus até o centro, lá perto dos Paseos Huérfanos e Ahumada e demos mais uma voltinha por lá. Eu AMO o centro de Santiago, criei um carinho muito especial por aquela área acho que por lembrar da minha viagem de férias, do hostel que eu fiquei e enfim...
Passamos em frente ao Teatro Municipal que eu ainda não tinha visto, nem quando fui pra lá em Maio. Acabamos não entrando, então não sei se estava fechado ou não, mas quero ver por dentro numa próxima oportunidade.

Saímos de lá e fomos parar no Santa Lucia. Muito amor por aquele lugar também, viu? Não fomos até lá em cima por pura preguiça mesmo, mas sentamos num banquinho na parte mais baixa do cerro e ficamos lá dando uma descansada e conversando... sei lá, sei que essa voltinha que a gente deu só serviu pra aumentar ainda mais meu amor por Santiago.






Voltamos pro apartamento e ficamos no terraço vendo o pôr-do-sol. Sem comentários, as fotos falam por si só. Ter a visão da cordilheira na paisagem eu considero um privilégio, sério mesmo...




Enfim... acabou meu último dia em Santiago. A noite só fomos ao supermercado comprar coisinhas pra 'picar' e dormimos cedo, já que na segunda eu tinha que estar no aeroporto as 5 da manhã pra voltar pra São Paulo ¬¬'

Sexta-feira agora estou embarcando novamente pro Chile (depois de 5 meses longe), mas dessa vez vamos pra Puerto Varas, no sul do país.
Então COM CERTEZA podem aguardar novos relatos por aqui. :-)


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Maquinaria Fest - Chile 2012

Ok, tô atrasada de novo com essas postagens, mas bora lá contar como foi ver o Maquinaria em Santiago.

Quando começaram a anunciar as bandas que iam tocar no festival, isso lá por Agosto, eu fiquei com MUITA vontade de ir. Primeiro confirmaram o Stone Sour e o Manson. Só isso já seria o suficiente pra me dar aquela coceirinha e pensar: vou comprar as passagens e ir, mesmo se meu namorado estiver em turno, trabalhando. Mas aí anunciaram também o Slayer, Calle 13 E O KISS. Pronto, não tinha como NÃO IR. Infernizei meu namorado porque queria ir e demos a sorte dele estar de folga no fim-de-semana dos shows. Conversamos e decidimos que iríamos só no Sábado, onde ia ter Mastodon, Stone Sour, Marilyn Manson, Slayer e Kiss. Eu até estava com vontade de ir no Domingo, mas aí ia ser só Deftones, Slash (já vi ao vivo os dois) e o Calle 13. Que eu queria muito, MUITO ver... mas como meu vôo de volta era na segunda bem cedinho, achei melhor declinar e aproveitar pra descansar antes de voltar pra SP.
Cada ingresso saiu por 46.200 pesos chilenos. Dá mais ou menos uns R$185,00, o que vale MUITO a pena, afinal tem uma caralhada de banda boa.

Enfim, acordamos relativamente cedo no sábado e um amigo do Carlos passou no apartamento pra irmos todo mundo juntos. Em Santiago tava fazendo sol, mas eu fiquei com medo de passar frio e coloquei uma meia calça de lã e short. Claro que assim que cheguei no festival, fui no banheiro e tirei a meia, porque definitivamente não ia precisar. Tava calor, não tinha vento frio e era MUITA poeira. Meu tênis preto voltou amarronzado pra São Paulo, hahahaha.

Não sei se cheguei a comentar aqui quando fui pra lá em Agosto e fomos ao Cajon del Maipo, que na volta paramos num lugar pra tomar um chá e comer umas empanadas? Pois então, o lugar do Maquinaria era do LADO desse barzinho que paramos pra comer uns meses atrás. Inclusive, se não me engano, foi lá que tomamos um mote con huesillos e comemos antes de entrar. Em tempo: o lugar onde rolou o Maquinaria se chama Club Campo Las vizcachas.

Lógico que levei uma bandeira do Brasil e foi muito legal, porque todo mundo gritava BRASIL quando eu - ou outros brasileiros devidamente caracterizados- passavam. O pessoal do festival tirou fotos de nós dois (ele com a bandeira do Chile e eu com a minha), perguntando como era namorar a distância e blábláblá. Pena que até hoje nem vi a cor dessas fotos, hahahaha.



Em relação aos shows, foi tudo ótimo. A primeira banda que a gente viu foi a brasileira Project46. Apesar de eu ser zero patriota, fiquei muito orgulhosa de ver uma banda do meu país, que não seja o Sepultura, tocando lá fora e todo mundo curtindo, agitando, fazendo bate cabeça e se jogando na grade pra tirar fotos com eles depois do show.






Em seguida, 'vimos' o Mastodon. Coloco entre aspas porque nessa hora a gente foi comer alguma coisa e sentamos longe do palco e só escutamos a música. Não sou muito fã da banda nem conheço quase nada, então ok...
Assim que terminou o Mastodon, arrastei o Carlos pelo braço até perto do palco do Stone Sour. O legal desse festival é que os palcos principais eram um do lado do outro, então não tinha que andar tanto assim. E quase não teve atraso. Terminava um show num dos palcos, dali 10, 15 minutos no máximo já começava o outro e assim por diante.

O show do Stone Sour foi ABSOLUTAMENTE INCRÍVEL! Eu vi pela TV a apresentação deles no Rock in Rio e me remoí muito por não ter ido. Corey Taylor canta PRA CARALHO ao vivo e teve direito até a uma palhinha de Nutshell do Alice in Chains <3 p="">




Terminou o show e eu, o Carlos e o amigo dele corremos pro palco do lado. Logo logo ia começar o Marilyn Manson e acho que eu tava muito mais ansiosa pra ver o show dele do que o do Kiss, por exemplo.  Já devia ser, sei lá, quase oito da noite e eu levei um susto quando o Carlos me disse isso, porque ainda estava DE DIA. Sério, parecia que eram umas quatro e meia da tarde no máximo.

Enfim, o show do Manson também foi maravilhoso! E foi infinitamente melhor que o primeiro show dele que eu vi em 2007 no Via Funchal. Ele tocou absolutamente TUDO que eu queria ouvir. Disposable teens, Antichrist superstar com direito a palanque como nos velhos tempos, Coma white e até Personal Jesus. Morri!!! Curti pra caralho e foi maravilhoso!




Pois bem, acabado o show do Manson, corremos pro palco do lado, porque ia começar o show do Slayer. Show aqui que eu nem vou comentar muito porque honestamente eu não curto, não faz meu estilo. Mas pra quem gosta (o Carlos por exemplo) foi um puta show, várias rodas, eles mal paravam entre as músicas, era uma atras da outra, hahahaha. Achei meio longo, mas deve ser pelo fato de eu não ter aproveitado como os meninos, por exemplo.

Enfim, finalmente encerrando a noite... 'the hottest band in the world... KISS'. Bom, um show do Kiss é meio dispensável de comentar. Os caras sabem fazer o negócio e mesmo achando que o Paul Stanley estava com a voz meio estragadinha, foi um puta show. Ver o Gene Simons cuspindo sangue, voando e cantando God of Thunder lá de cima, Paul na tirolesa cantando Love Gun DO LADO da torre de som de onde eu estava... essas coisas são sempre emocionantes. E caguei litros se os outros dois integrantes não são os originais, sério, hahahaha.








Óbvio que chorei quando eles encerraram com Rock n' roll all night e fui motivo de gozação do Carlos e do amigo dele até a hora de ir embora.
Aliás, isso foi meio complicado. Se aqui no Brasil a gente acha chato sair de show grande por causa do trânsito, pessoas andando no meio da rua e etc, lá foi um pouco pior eu acho... tanto que a gente teve que encostar o carro num canto qualquer e esperar até dar uma esvaziada pra poder ir embora. Esperamos pelo menos uma hora e meia cochilando até poder sair de lá.

Mas tirando isso, o festival foi INCRÍVEL, as bandas estavam maravilhosas, não tinha lama (o bom de uma cidade que chove pouco), não foi desorganizado e é sempre uma experiência ver shows em outro país.
Quem sabe se esse ano o Maquinaria não aparece com um puta line up e eu corro pra lá de novo???

terça-feira, 2 de abril de 2013

Diário de Viagem - Chile/Novembro 2012

Agora sim, post falando sobre a viagem em si. Vou tentar resumir a 5ª e a 6ª num post só, o Sábado - que foi quando fomos ao Maquinaria - em um outro post e o Domingo em outro post separado.

5ª Feira
Cheguei em Santiago (ainda sem acreditar em tudo o que tinha acontecido e na facilidade que foi o lance da tal passagem) era umas onze e pouco da manhã, quase meio dia. Meu namorado ainda não tinha chegado no aeroporto e enquanto eu esperava por ele, vi milhares de torcedores da U passar com a camiseta. Curiosamente, o São Paulo meteu 5 gols na equipe chilena e eu queria MUITO estar com uma camiseta do Tricolos, mas mais pra provocar o meu chileno, hahahaha. Ele chegou e foi aquela alegria de reencontro, como sempre.

Fui recebida por um asado (o equivalente ao 'churras' daqui) feito pelo cunhado dele. Mais uma vez eu reforço o quanto os chilenos são educados. A irmã dele sempre um amor comigo, a mesma coisa com a sua mãe. Muito amorosos, me abraçando e falando que me echaran de menos, que eu tinha logo que largar o Brasil e ir morar lá e pans. O almoço foi na parte de cima do prédio dele, uma vista simplesmente incrível do 26º andar. Tinha sol, um ventinho frio, vinho (logicamente), cervejas, fanchopp (eles misturam breja com refrigerante de laranja e fica gostosinho), salada e claro, carne. Honestamente, acho o churrasco daqui mais gostoso, mas acho que é questão de costume. Comemos muito e mais uma vez me senti extremamente bem acolhida na família Villagran.



Cochilamos a tarde toda (well, não foi exatamente a tarde toda, mas enfim) e a noite fomos todos ao cinema. Ao mesmo cinema que ele tinha me levado em Agosto, o tal do Cine Hoyts. Fomos eu, ele, a cunhada, o marido da cunhada e as três sobrinhas. Entramos rapidinho na sessão do 007 e foi ótimo. Até que ver filmes com a legenda em espanhol não é tão difícil assim. E nem preciso falar que achei essa nova película do espião MUITO FODA. Sem contar a abertura do filme, que é uma obra a parte e já vale o ingresso. E dessa vez ninguém bateu palma no final do filme, hahahaha.

6ª Feira
Ele já tinha me falado que na sexta teríamos o dia só pra ir pra tal da fiesta de la cerveza. Ainda estou tentando entender o porquê de uma Oktober Fest em novembro, mas ok né? Lá fomos nós de metrô até o terminal de ônibus encontrar com alguns amigos do Carlos. Eu não vou falar aqui que era o terminal Pajaritos, mas eu ACHO que sim. Lá sai ônibus pra tudo quanto é cidade, inclusive San Pedro, Calama, Valparaíso e outras tantas que eu não vou me lembrar agora. Tinha muita gente indo pra lá somente pra pegar as vans que iam direto pro local da festa. As vans iam cheias, viajava até gente de pé, mas tava todo mundo feliz em ir pra tal da festa. O percurso do terminal de ônibus até lá deu mais ou menos uns 20 minutos.

O local da festa era um descampado com uns animais cercados, tipo um mini zoológico e trocentas mil tendas com cervejas de tudo quanto era canto do Chile. Dei um google rápido aqui e achei esse link com o endereço de onde foi a coisa toda. Tava meio vazio porque de acordo com os chilenos, o negócio pega mesmo é no sábado. Sexta feira tinha muita gente trabalhando e não ia poder ir pra festa. Mas dei graças a Deus que não estava muito lotado. Precisava de algo 'de boa' e me guardar mesmo pro Maquinaria no dia seguinte.

Não vou lembrar dos preços das brejas mais, mas não eram tão caras. Tomei duas brejas de frutas (uma de pêssego e outra de maçã) DELICIOSAS. Claro que meu namorado odiou, falou que era breja de menininha, mas foda-se é o que eu sou hahahaha. Dei mais alguns goles de outras brejas que ele tomou, comemos uma empanada de carne deliciosa, fiz muito xixi e interagimos com diversos desconhecidos. Ele me explicou que nessa festa é assim mesmo, uma mesa junta na outra, você faz amizade com todo mundo, sai na foto de gente que você nunca viu na vida e claro, rola um flerte básico. Alguns chilenos mais ousados até tentam aquela abordagem de tentar chegar na chilena já beijando, mas vi que não dá muito certo. Juras de amor eterno, passeio pra ver os animaizinhos e todos os amigos bêbados, inclusive o meu namorado.




A festa termina lá pelas 9 da noite, quando acabou de escurecer. Aliás, uma curiosidade: por conta do horário de verão, escurece super tarde lá em Santiago. Aliás, o céu quando começou a escurecer ficou MARAVILHOSO!!!



 A volta na van foi divertidíssima, com TODOS cantando musiquinhas de excursão, hino do país e o clássico Chi Chi Chi le le le. Alguém sacou um rolo de papel higiênico e foi aquela puta zona. Até gravei um videozinho:

http://www.youtube.com/watch?v=0NPe3U0sTA0

Chegamos em Santiago, tomamos um táxi do termina de ônibus até a casa do Carlos (a pedido meu, que não estava nem um pouco afim de tomar metrô e aproveitando que os táxis lá são infinitamente mais baratos que aqui) e pedimos uma pizza. A maior cilada. Decididamente, NADA se compara com a pizza daqui de São Paulo. A de lá é diferente, ela vem cortada em pedaços quadrados, a massa é grossa, parece massa de pão... blé, não gostei. Só comi porque estava morrendo de fome.

Mortos e meio alegrinhos de álcool, comemos a pizza na cama mesmo, depois foi só largar toda a louça na pia, deitar e dormir. Sábado ia ser o grande dia!

(Continua...)