sábado, 30 de janeiro de 2010

Tem uma passagem na Bíblia que diz: "o que você planta, você colhe". Basicamente, é a velha história de que cada um tem o que merece.





Existem dois tipos de pessoas que eu detesto.

1- Pessoas manipuladoras, mimadas e egoístas, que acham que o mundo gira em torno do seu umbigo. São as pessoas que vem de mansinho, viram seus amigos e quando você vê tá envolvido até o pescoço. Assim, fica mais fácil fazer tudo o que ela te manda fazer, e aceitar até mesmo as coisas mais absurdas que ela pode vir a fazer.
Na minha humilde opinião, pessoas que fazem isso são pessoas fracas e inseguras, que não sabem lidar com as emoções alheias e MUITO MENOS com as próprias emoções. E tem medo de se machucarem, por isso elas machucam os outros primeiro.



2- O segundo tipo de pessoa que eu detesto, é uma consequência do primeiro tipo. Porquê são as pessoas que ACEITAM o que os manipuladores e egoístas fazem. O egoísta te dá um tapa na cara e ela aceita. Ele fala que não sabe o que fazer da vida, aí ela faz de tudo prá que se sinta menos confuso(a). Pior: ele trai, CONTA a traição e a pessoa diz que tudo bem. É a famosa pessoa que diz "amém" prá tudo.

(Abro outro parênteses aqui prá dizer que pessoas assim não tem amor-próprio, e aceitam as coisas mais absurdas, só porquê não querem ficar sozinhas. Esse tipo é vulnerável, e acha que os egoístas são "fortes" e podem fazer o que bem entenderem)



Se os que não tem personalidade tivessem um pouquinho mais de amor próprio, o primeiro tipo que eu descrevi lá em cima ia entrar em extinção, deixaria de existir. Afinal, elas não teriam mais ninguém prá fazer joguetes e ficariam SOZINHAS. Sozinhas, sem amigos, sem nenhum tipo de relacionamento, sem ninguém por perto. Prá por a mão na consciência e ver a quantidade de merda que fez durante a sua vida.




Devo confessar que houve um tempo da minha vida em que eu desempenhei esse papel. O papel da pessoa que se humilha por migalhas de sentimentos do manipulador. Sentimentos que, depois que eu consegui superar eu me dei conta que não eram de verdade. Eram sentimentos passageiros, falsos e convenientes.

Mas sei lá, acho que depois de tanto ter levado na cara, eu cansei de fazer esse papel. Prefiro fazer o papel da pessoa que não sente NADA. O papel blasé da história. Muito mais digno, né? Meu pai sempre fala que o desprezo é a pior coisa que alguém pode sentir por você. E pai sabe das coisas.







Antes de encerrar isso aqui, chegaram a notar a semelhança entre os dois tipos que eu descrevi? Os dois são inseguros e confusos. Teoricamente, o segundo tipo de pessoa seria digno de pena. As pessoas olham prá ele e pensam: ooh, coitadinho, tão sofrido, calejado, como são cruéis com ele.
Mas na real, COITADINHO DE CU É ROLA! Muita rola! A pessoa tem a opção de não aceitar essas humilhações, de falar NÃO, de dar um basta. Mas nããããão, ela continua nessa relação tóxica, venenosa.

Então, a conclusão que eu chego é: esses dois tipos de pessoa SE MERECEM!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Eu odeio me acostumar com coisas boas, ODEIO!
Porquê depois as coisas boas acabam, e fica um vazio imenso dentro de mim, que me corrói sempre que eu lembro que não tenho mais essas coisas boas.

Eu me acostumei com você me chamar no MSN toda vez que eu ficava online, com as suas ligações DO NADA, mesmo se a gente tivesse se falando pela internet. Me acostumei com o fato de chegar em casa depois do trabalho, ligar prá você e ficar um tempo conversando sobre tudo e sobre nada. Me acostumei com você falando que eu era gostosa, linda, que adorava o jeito que eu olhava prá você, que eu era cheirosa e tinha bom senso estético. Me acostumei prá caralho com as direct messages do Twitter e os comentários privados no meu fotolog. Até isso você deletou, e é estranho prá caramba usar essas ferramentas, sabendo que você não tem mais.
Acostumei a planejar pequenas coisas, como ir em algum restaurante, comer na Liberdade no Domingo, uma balada qualquer, o show do A-ha ou até a viagem pro carnaval, sei lá.

DE REPENTE você foi lá e tirou tudo isso de mim. Alegou que tava com medo, eu sou confuso e você não me merece beijo tchau. E aí? Como que EU fico? Fico só com o "prêmio de consolação", que é falar com você de vez em quando (aliás, de uns dias prá cá, tenho falado com você cada vez menos) e saber que qualquer dia desses você vai passar em casa só prá devolver o cd e o estojinho de maquiagem. SÓ ISSO que me restou. É uma situação muito estranha, muito ruim. Eu me sinto mal, fico triste, sensível, querendo chorar... aliás, tô chorando agora enquanto escrevo aqui. Parecia que as lágrimas tavam doidinhas prá sair, porquê eu tô segurando isso faz uns dias já.

É ruim escutar Faith no More e lembrar do show, da gente curtindo prá caralho, agitando, dando risada e ficando junto nas musiquinhas mais fofas. Aliás, é ruim lembrar daquele fim-de-semana em si, porquê como eu já te disse várias vezes, foi o melhor fim-de-semana do ano passado. Porquê só aconteceu coisa boa, porquê eu tava COM VOCÊ! Cacete, até uma banda que eu gosto você me "tirou o direito de ouvir"?

E sabe o que é mais louco? Nada disso que eu tô descrevendo aqui faz parte de um término de namoro. Foi só um lance que aconteceu. Mas que mesmo com a duração de 2 meses, foi o suficiente prá me deixar envolvida até o pescoço.









Caralho, caralho, caralho... =(

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

uma semana pra salvar seu casamento

Tem um programa no canal pago Discovery Home and Health que tem esse nome. Basicamente, um casal em crise manda um e-mail, carta (não sei exatamente como esse “processo de seleção” funciona) prá uma terapeuta de casais. Aí, ela vai até a casa deles e passa uma semana fazendo dinâmicas com eles, espalha algumas câmeras pela casa e vai acompanhando a evolução do casal. No último dia, o casal dorme em locais separados, a psicóloga fica com as alianças deles, e depois numa cerimônia simbólica, eles “se casam de novo”, com o comprometimento de que querem salvar o relacionamento.
Surreal ou não?

Na minha humilde opinião, esse tipo de “ajuda” não acrescenta em nada, é pura encenação. Como que em apenas sete dias, uma psicóloga vai ajudar um casal a consertar erros de anos e anos?
Um relacionamento demora muito tempo prá ser construído. E ele não só construído na base do amor, do carinho e da compreensão. As cagadas, as merdas, os erros também fazem parte dessa base. Como que em uma semana você vai consertar uma coisa que levou anos prá ser construída? Meus pais fizeram terapia de casal durante anos e anos e olha aí: estão divorciados há quase 7 anos.

Será que se eles tivessem se inscrito nesse programa, o casamento teria sido salvo? Hahahahahahahahahahahahahaha

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Chegamos em 2012?


Ontem estava no carro conversando com o meu pai sobre o caos que anda a cidade por causa das chuvas, enchentes e etc. Na verdade, a conversa começou quando estávamos ouvindo na CBN que essa semana, se eu não me engano, iam começar as reformas no estádio do Mineirão prá Copa de 2014. Aí, meu pai comentou: você não tem a sensação de que eles não estão fazendo nada prá essa Copa? De que ta tudo atrasado?
Aí eu concordei com ele, e falei: nossa pai, tava reparando. Todo mundo reclamando que o prefeito não tem feito nada prá evitar as enchentes etc etc etc. Mas ao mesmo tempo, eu sempre vejo funcionários da prefeitura fazendo manutenção em canteiros, cortando grama, asfaltando alguma rua... é até contraditório isso.

É muito cômodo prá nós, moradores de São Paulo sair falando que a prefeitura não tem feito nada, que é tudo culpa do Kassab, enquanto você abre a janela do seu carro e joga sua bituquinha de cigarro na rua ou aquela latinha de cerveja vazia.
Se tem uma coisa que me irrita MUITO é quando eu vejo gente jogando lixo na rua. E não importa a classe social, do mais pobre ao mais rico, o que tem de gente que faz isso é impressionante. Desse jeito fica fácil colocar a culpa na prefeitura, né?

Longe de mim dizer que a culpa é SÓ NOSSA, porquê não é. A real mesmo, é que é um combo do tipo “compre 1 e leve 2 de graça”. Uma combinação infeliz de fatores.
1- a manutenção da prefeitura é falha sim. A cidade quase não tem mais terra prá absorver a chuva que cai. Aliás, não tem mais PRÁ ONDE essa água ir. Nem os reservatórios mais tem capacidade prá agüentar. Além disso, a cidade não tem onde colocar mais tanto morador e muita gente mora em encosta, em terreno irregular, o que aumenta o número de pessoas mortas, soterradas e depois que passa a chuva, sem ter onde morar. Falta planejamento do poder público, falta dar moradia decente prá essas pessoas.
2- Alie o que foi escrito acima com o já citado fato das pessoas INSISTIREM em jogar lixo na rua. É CLARO que vai entupir os bueiros. São Paulo é uma cidade MUITO grande, imagine a quantidade de bueiros que não tem prá limpar. A impressão que eu tenho é que, quanto mais os funcionários de limpeza vão lá e fazem a manutenção, mais sujeira tem prá limpar. Parece que o trabalho deles não rende, coitados.
3- Faz quase 2 meses que tem chovido TODOS OS DIAS. Tem noção do que é isso? São quase 60 dias que chove, sem pular UM DIAZINHO SEQUER. E não é uma chuvinha, ou uma garoa (já que São Paulo é a “terra da garoa”). São chuvas fortes, temporais, ventanias... não tem manutenção que dê conta de tanta água que tem caído.


O fato é que eu não me lembro de um fim e começo de ano tão catastróficos como esse. Aqui eu incluo não só as chuvas que caem em São Paulo, mas a tragédia lá em Ilha Grande, e vou além citando o terremoto no Haiti. A natureza ta dando o troco e nós só sabemos colocar a culpa nos governantes.

Do jeito que as coisas estão caminhando, acho difícil até a gente conseguir chegar em 2012...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Paixão Colegial...

Todo mundo já teve uma paixãozinha na época da escola ou do colégio. Eu também tive.

Conheci ele no primeiro ano do colégio. Mas não foi paixão a primeira vista, nem nada do gênero, porquê eu namorava um menino de fora do ambiente escolar no meio do segundo ano, então nem olhava pro lado. Eu só fui reparar direito nessa minha paixãozinha quase no final do colégio, quando comecei a sentar no fundão com a turma dele. Sempre fomos muito amigos, ele inclusive conhecia o meu namorado na época. Mas não sei explicar, eu sempre senti alguma coisa por ele. Ta bom, eu assumo que meu relacionamento já não tava legal. E eu era nova, tinha 17 anos e desde os 15 namorei direto sem parar e sem ter um tempo prá ficar solteira prá aproveitar a adolescência.
Um dia, começou a ficar meio visível esse meu interesse, até prá ele. Foi quando eu resolvi abrir o jogo, e falar que sentia alguma coisa a mais. Ele como sempre foi muito legal comigo e disse que se sentia feliz por isso, mas que não queria nada. Uma porquê ele me via mais como amiga do que como outra coisa; e depois, porquê ele conhecia o meu namorado.

Veio nossa viagem de formatura prá Porto Seguro e ficamos juntos quase todas as noites, mas sem nunca ficar mesmo. Depois, veio nossa colação e o baile e nada. O colegial tinha acabado e eu estava conformada com o fato de que não teríamos mais oportunidades. Mas isso mudou no dia 31/12/2004, quando uma amiga minha falou que ela e mais uns amigos nossos (incluindo ELE) estariam na praia. Oportunidade perfeita!
Fui, ficamos e foi maravilhoso. Quando voltei prá São Paulo, não suportei o fato de continuar namorando, fui lá e terminei um relacionamento de quase 2 anos.



Entre idas e vindas, eu e a minha paixãozinha já ficamos algumas várias vezes, ele namorou, eu também. Mas o mais engraçado é que eu percebo que sinto algo por ele até hoje. Já cheguei a encontrá-lo na época em que eu namorava (e ele também), e eu senti aquelas famosas borboletas no estômago. Recentemente ele foi prá Espanha, e volta mês que vem (Fevereiro). Antes da viagem dele, saímos prá beber uma cerveja, conversar e se despedir. Não ficamos, mas eu senti que tinha um clima diferente no ar.

Será que com todo mundo é assim? Todo mundo já teve uma paixão colegial e que vai fazer parte da sua vida até o fim dos dias?




Eu, pelo menos, tenho a sensação de que minha história com ele ainda não acabou.

...

"me dá um aperto no coração quando mudam comigo do nada"

Faz uns 15 minutos que eu twittei isso... e vou tentar explicar.

Você conhece uma pessoa. Aí, você começa a sair com ela quase todos os finais-de-semana, fala com ela todos os dias pelo telefone, MSN, e-mail, twitter; isso quando vocês não saem DURANTE a semana. Essa pessoa vive dizendo o quanto acha você foda, linda, gostosa, incrível, engraçada. Te elogia, te faz dar risada, te dá toda a atenção DO MUNDO. Uma atenção que você achou que jamais receberia de alguém.
Daí, um belo dia, DO NADA essa pessoa muda com você. Acha melhor vocês pararem de sair, de se verem. Sendo que HORAS ANTES, a pessoa tava te chamando de gostosa, te ligando... enfim, literalmente uma "rollercoaster of love".

Já aconteceu isso comigo algumas várias vezes, e está acontecendo de novo recentemente. E não importa quantas vezes isso aconteça, eu SEMPRE vou ficar mal, sempre vou ficar confusa. E por mais que eu saiba que na verdade a culpa não é minha, vai ser quase impossível não pensar: O que foi que eu fiz DESSA VEZ?





Acho que não existe nada mais cansativo emocionalmente que esse vai-e-volta... #prontofalei

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

São Paulo - 456 Anos


Dizem que amor e ódio andam lado a lado. E eu acredito nisso totalmente.
Quer exemplo maior que a minha relação com a cidade onde nasci?


São Paulo é a maior cidade do Brasil, é o que move esse país. Pessoas saem de outros estados para tentar a sorte aqui, o que a torna mais populosa, mais caótica e cada vez mais sem infra-estrutura prá receber os novos moradores e nem para atender os que já nasceram aqui.
O trânsito fica cada vez pior, impossível conseguir chegar na hora marcada prá um compromisso. Também não dá prá aliviar os congestionamentos com o transporte público, pois a qualidade não é lá aquelas coisas. Isso porquê, vamos lembrar, o prefeito recentemente aumentou a tarifa do ônibus dos já abusivos R$2,30 para (mais abusivo ainda) R$2,70. Além de claro, as linhas de metrô serem beeem escassas.
E olha que não citei a poluição (sonora, qualidade do ar, rios que mais parecem esgotos a céu aberto), a violência (que em alguns jornais já viraram "Cotidiano"), crianças, adultos e idosos morando debaixo da ponte e as enchentes, que tem se tornado mais frequentes do que eu pudesse imaginar.


Por outro lado, essa cidade tem tudo, TUDO! É até controverso - e irônico - pensar assim, mas não deixa de ser verdade. Quer se divertir em plena segunda-feira? São Paulo tem inúmeras opções de baladas e festas. Quer provar comida grega? O que não falta aqui são restaurantes dos mais variados cardápios e preços. Saiu da noitada com fome? Também tem vários lugares que funcionam 24 horas e que com certeza vão te agradar. Uma avenida linda onde estão concentrados todos os bancos? Aqui também tem. Quebrou a perna, precisa de uma cirurgia de emergência ou um tratamento raro? Sampa tem diversos hospitais, maternidades e ótimos médicos que podem ser comparados com os melhores do mundo. Se quiser comprar roupas, bugigangas, fantasias etc e gastar pouco, é só ir na José Paulino ou na 25 de Março. Frutas, legumes, verduras, flores. Aqui tem o Mercado Municipal e o Ceasa/Ceagesp. Relaxar no Domingo a tarde andando de bicicleta no Parque do Ibirapuera, assistir a um filme nos mais variados cinemas... enfim, as opções são tantas, que eu poderia escrever linhas e mais linhas sobre isso.

Assim como nas principais capitais do mundo, também temos nossas belezas arquitetônicas como a Igreja da Sé, a Pinacoteca, o MASP e o já citado Mercado Municipal. É... São Paulo é uma cidade e tanto.
É uma pena que seja tão mal-aproveitada, mal conservada. E pior: uma pena que nós, os próprios paulistanos, não saibamos enxergar as riquezas que se escondem por detrás das paisagens que estamos acostumados a ver todos os dias. Acaba passando desapercebeido e não nos damos conta do quão rica é essa cidade.


Parabéns São Paulo, pelos seus 456 anos.

-Ana-



Ps; ahn sim. A foto foi tirada por mim no sábado, quando eu e uma amiga minha resolvemos fazer um passeio de turistas na própria cidade. Depois relato mais sobre isso.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Semaninha de cão....


Ficar de TPM prá mim já é uma coisa complicada. Quando junta TPM, estresse e sono então, eu tenho vontade de cortar os pulsos e pular corda com as minhas veias.

Tô desde ontem fazendo altas cagadas aqui no meu estágio. Ontem tive um pequeno surto e comecei a chorar. Simplesmente porquê tava dando erro em dois arquivos que me passaram aqui. Eu já tinha perguntado pro meu chefe umas duzentas vezes como que resolvia, mas a cada dúvida que ele me tirava, surgiam mais três. Comecei a ficar desesperada e a chorar e tremer de nervoso.
Quando deu meu horário, fui embora aliviada. Tinha, finalmente resolvido minhas pendências e poderia passear no shopping, dar uma aliviada e encostar a cabeça no travesseiro, com a certeza de que hoje seria um dia diferente.

Ledo engano. Hoje tá sendo muito pior! Um dos arquivos que eu consegui subir ontem estava com vários anúncios errados. Por quê? Porquê eu não revisei direito. Detalhe: minha ocupação aqui é de ser REVISORA. Irônico, não? Prá piorar, na hora de subir novos anúncios prá um cliente X, eu SEM QUERER acabei subindo os anúncios de ONTEM. Detalhe 2: um cliente não tem nada a ver com o outro!
Juro, acho que nunca passei tanto nervoso por causa de trabalho na vida! Comecei a tremer, o estômago começou a doer, bateu aquele desespero. Minha vontade era de levantar da cadeira e ir tomar uma água, um café, lavar o rosto... enfim, dar uma espairecida. Mas eu tava me sentindo tão culpada por todas as merdas, que tava morrendo de vergonha de fazer isso.




No final das contas (isso faz uma meia hora), deu tudo certo e eu consegui arrumar minhas cagadas. Aliás, dei uma parada agora prá escrever aqui, mas preciso voltar a arrumar uma outra. Essa vai ser demorada, mas pelo menos vou conseguir resolver SOZINHA, sem a ajuda do meu chefe e nem de ninguém.

Mas fica um pensamento pairando sobre mim: por quê será que eu tô desse jeito? Eu sou sempre muito cuidadosa com o meu trabalho, prezo prá caramba meu estágio e sou feliz aqui. Ainda cogitei a possibilidade de o que aconteceu semana passada comigo ter interferido no meu rendimento, mas acho pouco provável. Não foi tão grave assim, e até porquê quando eu entro aqui na empresa, eu desligo de tudo e nem lembro do mundo lá fora.
Talvez seja um sinal, sei lá. De que eu preciso me dedicar mais. Ou que eu preciso descansar mesmo.

Ainda bem que tem feriado essa semana....
Ando me sentindo meio frustrada.

Frustrada, porquê quando resolvi abrir isso aqui, era prá que eu pudesse desabafar, escrever coisas que eu não escrevo no meu fotolog (lá, todo mundo lê e comenta. Esse blog não, eu não mostrei prá ninguém e nem pretendo). Só que, parece que eu tenho tanta coisa prá escrever, prá desabafar, prá xingar, prá chorar... e acho que justamente por isso que não sai NADA!

Quantas e quantas vezes eu já comecei a escrever uma linha, eu não gostei e deletei tudo?
Acho que prá mim, o ato de escrever sempre significou uma válvula de escape. Várias vezes eu estava triste, agoniada, chorando... e foi pegar papel e caneta e sair escrevendo e eu melhoro.
Acho que por isso que eu ainda tô melancólica, desde a semana passada. Simplesmente porquê eu não consegui escrever nada que fosse bom o suficiente prá me deixar mais aliviada.



Talvez, escrevendo, eu tento entender o porquê de certas coisas estarem acontecendo comigo no momento. Talvez, eu consiga algumas respostas. Talvez eu obtenha algumas respostas. Ou talvez, alguém leia e me dê uma luz...

Que frustração =/

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


Ontem começou a pré-venda pros ingressos do show do Guns n' Roses no Brasil.
Guns n' Roses?

Eu sou fã dessa banda desde sempre, com 3 anos de idade ficava assistindo os shows que o meu pai gravava em fita e imitava as dancinhas do Axl, colocava shortinho justo e camisetinha porquê queria me parecer com ele. Tenho todos os cd's originais e mais alguns que são extra-oficias da discografia. Meu quarto já foi lotado de pôsteres de todos eles, tenho uma pasta cheinha de revistas, recortes, fotos, adesivos, DVD's, fitas, todos os clipes... enfim, sou fã MESMO.

Por isso, quando o tão falado Chinese Democracy saiu, eu fui correndo comprar prá poder escutar. E como a maioria das pessoas, fiquei decepcionada. Simplesmente, porquê eu não reconheci a minha banda favorita naquelas 14 faixas. Faltava a pegada do Steven Adler na bateria, a guitarra e os solos inconfudíveis do Slash, a atitude do Duff no baixo, e claro, o Axl Rose magrinho com a voz afiada (e afinada) sem precisar de inúmeros efeitos sonoros prá disfarçar sua voz, que já não é mais a mesma.

Já me criticaram muito por eu falar que a banda nova é ruim, que o Axl virou uma piada etc etc etc. E me criticaram mais ainda quando disse que ia comprar meu ingresso pro show. Por um lado, eu até entendo essas pessoas. Mas poxa, como vou explicar a minha adoração pela banda, pelo NOME Guns n' Roses? Claro que o cd novo tá longe de ser ruim, mas também está longe de ser BOM (se formos comparar com o Apetite for Destruction por exemplo).
O fato é que essa é uma oportunidade única prá ver o vocalista original da banda que eu mais amo cantar músicas maravilhosas como November Rain, Sweet Child o Mine, Paradise City e Welcome to the jungle.

E quem sabe um dia, eu não tenha a oportunidade de ver a banda com a formação original?
Hahahahahaha... ainda bem que sonhar é de graça =P

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Tem coisas que por mais que eu me esforce, eu não entendo.
Se duas pessoas que se dão bem prá caramba, se divertem juntas, tem várias coisas em comum (e várias coisas incomuns, o que é ótimo e contribui prá qualquer tipo de relacionamento), e principalmente SE GOSTAM... por quê elas não ficam JUNTAS?

Sério.
Eu não sei se sou eu ou se são as pessoas que convivem comigo que são muito complicadas. Eu já fui complicada... já fui complexa, já fui MUITO passional. Mas não sei o que foi, parece que algo dentro de mim mudou. E hoje em dia eu ando muito mais prática.
Prá mim é muito claro: se duas pessoas se gostam, fiquem juntas. Independente de qualquer coisa que possa vir acontecer ou não. Já desencanei de tentar adivinhar o futuro, se vou ou não ficar com tal pessoa, se vou ou não casar, ter filhos e etc. Tenho quase 23 anos e quero viver o agora.

Infelizmente não é todo mundo que pensa como eu. Na verdade, tem UMA pessoa que eu queria que pensasse como eu, mas ela não pensa. Mas acho que pior que não me preocupar com o "amanhã", é me preocupar em como fazer essa uma pessoa pensar como eu.



...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

É isso aí...

Dizem que a melancolia é o melhor sentimento para se escrever ótimos textos.
Resolvi acreditar e criei um blog. Porquê é assim que eu tô me sentindo hoje. Melancólica. Por uma série de coisas que aconteceram comigo entre segunda-feira e hoje. Incrível como em questão de DIAS, HORAS eu posso experimentar todo tipo de sensação.


É... talvez eu tenha escolhido um nome errado pro meu blog. Talvez minha vida não seja assim tão ordinary... ou talvez ela seja sim. Uma vida comum, cheia de tropeços, acertos, casos amorosos, estresses, como uma vida de qualquer pessoa de 22, quase 23 anos.






Let's the madness begins!