domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos namorados


Ok, oficialmente já passa da meia noite, o dia dos namorados já acabou, mas mesmo assim entre um episódio da segunda temporada de Sex and the City e um pedaço de um mil folhas, eu resolvi sentar aqui e escrever um pouco sobre isso.
Dessa vez não vou criticar, nem falar o quão brega eu acho que é essa data... vou fazer um apanhado de como eu já passei o dia dos namorados.

Contando a partir de 2002 pra cá, porque foi em 2002 (quando eu tinha 15 anos) que eu comecei a ter os primeiros namorados e conseqüentemente foi a primeira vez que passei o dia 12 de junho acompanhada.

Se eu bem me lembro, caiu num dia de semana e eu era só uma adolescente que namorava um carinha mais velho que eu e que não tinha idade para entrar em motéis e cuja "sogra" não gostava de mim, o que significava que ela não ia emprestar o carro dela para que ele pudesse me levar pra jantar.
Sendo assim, lembro que ele veio me buscar aqui em casa enquanto a minha mãe fazia escova nos meus cabelos. Aí, como ele morava bem perto do meu prédio, fomos andando até a sua casa que estava vazia. Ele me deu o presente (uma Lindinha de pelúcia. Lembra? D'As meninas superpoderosas) e um cartão que eu não lembro o que estava escrito. Aliás, eu dei um fim em todas as coisas que esse namorado em questão me deu de presente, tamanho nojo que eu sinto dele.
Eu lhe comprei um jardim japonês, aqueles que vinham com um aradinho e bolinhas de gude pra você ficar brincando. Era moda na época, eu acho. E a gente ficou um tempão na casa dele, no quarto dele se amassando deitados na cama, mas sem poder fazer NADA, afinal meu corpo resolveu enviar a visita do tio Chico (a.k.a menstruação) JUSTO NAQUELA SEMANA!!! Muito azar pra uma garota só, ficar menstruada logo no seu primeiro dia dos namorados acompanhada. E lembro também que ele deixou rolando um cd do Elton John enquanto a gente ficava passando a mão um no outro. O quão brega é isso?

Não me lembro se saímos pra jantar, mas provavelmente sim. Provavelmente fomos em alguma pizzaria X com OS MEUS PAIS (mais uma vez, lembrando que eu tinha só 15 anos) e depois eles o deixaram na sua casa. Enfim, por mais que tenha sido o primeiro dia dos namorados acompanhada eu prefiro nem me lembrar disso, porque eu realmente ODEIO lembrar que namorei esse mobral.

No ano seguinte, em 2003 foi mais legal. Eu já tinha terminado com esse cara e estava saindo (não) oficialmente com o primo de uma ex-melhor-amiga do colégio. A gente começou a ficar no finalzinho de Abril, mas nunca usamos a palavra namoro. A gente só dizia que gostávamos muito um do outro mas nunca rolou aquela coisa de: quer namorar comigo? Até o dia 12 de junho daquele ano.
Também caiu num dia de semana, eu tinha 16 anos e tinha que acordar cedo no dia seguinte para ir ao colégio. Ele morava no Tatuapé, então veio pra minha casa só depois do expediente. Fui buscá-lo no metrô perto de onde eu moro e não vi o presente na mão dele. Juro que fiquei frustrada, porque eu adoro receber lembrancinhas, hahahaha.
Também não foi muito romântico porque meu irmão estava em casa e ele não deixava a gente em paz. Eu fui a primeira a dar o presente. Uma camiseta do Red Hot Chilli Peppers que eu comprei na Galeria do Rock. Nem sei se ele ainda usa aquilo, mas enfim... aí ele tirou um pacotinho pequeno de dentro do bolso dele. Tinha um monte de fitas K-7 (oi?) e uns bilhetes da prima dele. Nem lembro o que ela tinha escrito, só sei que depois de muito tempo consegui achar um saquinho de veludo vermelho-vinho.
Confesso que na hora fiquei meio petrificada. No fundo eu imaginava o que ele ia me dar de presente, mas sei lá né? Quando eu abri o saquinho, lá estavam elas. Um par de alianças, LINDAS. Diferente das que eu estava acostumada a ver nos dedos das minhas amigas. Fora que ia ser a primeira vez que eu ia usar uma. Estava no terceiro namorado e nenhum dos outros dois tinham tido a sensibilidade (ou a vontade) de me dar uma aliança. Eles sabiam que aquilo importava pra mim...
Quando eu vi as alianças, meu namorado fez a pergunta inevitável:
- Quer namorar comigo?
- Claro que quero!

E foi no dia 12 que oficializamos o namoro. Na verdade ele já estava acontecendo há algum tempo, mas toda vez que a gente ia comemorar, comemorávamos no dia 12.
E nesse dia eu também tentei cozinhar, fazer um "jantar romântico" pra mim e pra ele. Impossível porque meu irmão simplesmente NÃO LARGAVA DO NOSSO PÉ. Além disso, eu fui fazer a única coisa que sabia na cozinha (macarrão) e ESQUECI DE COLOCAR SAL NA ÁGUA. Ou seja, ficou totalmente sem sabor. Mas foi divertido anyway.

No ano seguinte, eu e esse mesmo namorado ainda estávamos juntos. Além de ser o dia dos namorados, ainda ia ser nosso primeiro ano juntos. Era mega especial pra mim, afinal eu nunca tinha namorado alguém tanto tempo. O 12 de junho de 2004 caiu num sábado. Eu fui pra casa dele. Fazia MUITO frio e chovia um pouco. Fiquei lá na casa dele, no quarto dele até o tempo que deu. Meus pais não permitiam que eu dormisse lá, o que eu sempre achei uma pena. Ganhei um moletom do Judas Priest e eu dei um cd do Blink 182. Tenho o cartão dessa data guardado até hoje. Dele eu não sinto nojo.

Em 2005 eu e ele já tínhamos terminado, mas ainda ficávamos naquele vai-não-vai. Confesso que por minha culpa, mas eu estava muito confusa sobre ele e sobre continuar com ele. A gente terminou no começo de 2005, mas ficamos "juntos" durante vários meses. Tanto que no dia 12, eu cheguei a dar um chaveiro em formato de coração. Era mais como uma lembrança simbólica. Ele me deu um cartão e nós fomos comer num Mc Donald's na Avenida Paulista e depois fomos parar no vão livre do MASP. Caiu num Domingo e eu já era um pouco mais, digamos, independente.

A partir daí, passei todos os outros dia dos namorados sozinha. Em 2006, fiquei na casa de uma amiga minha, eu e ela falando merda, na Internet as duas solteiras. Em 2007 sei que teve o show do Alice Cooper e eu não pude ir, porque tinha prova na faculdade. Anyway, eu estava solteira e estava curtindo ser solteira. No mesmo ano eu arrumei um namorado. O primeiro namorado em 2 anos e o que eu mais amei, sem dúvida alguma.

Só passamos um dia dos namorados juntos. O de 2008. Uma pena que nossa relação já não estava tão boa como era antigamente, mas mesmo assim comemoramos a nossa maneira. Alguns dias antes fui comprar seu presente na Galeria do Rock. Uma camiseta do Alice Cooper e um cd do Pride&Glory. Também passei num sex shop com uma amiga, porque no fim-de-semana (o dia dos namorados ia cair numa quinta feira) eu e ele iríamos para um flat. Eu queria impressionar - sexualmente falando - então comprei algumas coisinhas.
No dia oficial dos namorados eu e ele nos encontramos na saída da faculdade. Era final de semestre, então os dois estavam cheios de provas e entregas de trabalho. Ficou complicado comemorar em grande estilo, mas dei meus presentes ali mesmo no campus do Mackenzie. Ele gostou e disse que o meu viria somente no fim-de-semana. Não liguei... contanto que o flat continuasse de pé, hahaha.

Fomos juntos até o metrô Santana, como sempre fazíamos e jantamos numa dessas mega padarias, só pra não passar a data em branco. Não escrevi um cartão nem uma carta, mas minha vontade era de dizer o quanto eu o amava. Não tinha mais clima pra isso, mas eu o amava assim mesmo. E foi só no sábado que fomos para o famigerado flat. Aí sim comemoramos com direito a tudo que pudemos comprar (alguns desses detalhes eu já relatei nesse post aqui)

Bom... e de lá pra cá passei todos os dia dos namorados completamente solteira. Estou sozinha faz 3 anos mas não me queixo. Me acostumei a ficar assim. Acostumei a ficar em casa quietinha (quietinha mesmo, porque esses últimos 3 anos tem feito MUITO FRIO no dia dos namorados) vendo filmes, seriados, comendo ou simplesmente na Internet. Não me sinto deprimida, nem jogada as traças. Não sinto vontade de assistir filmes de comédias românticas e depois chorar lembrando que não tenho um namorado.
Também não quero sair pra balada e pegar vários. Acho isso muito de: hey olhem pra mim, sou solteira deprimida, mas finjo que está tudo bem.

Sinto saudade de alguns desses dia dos namorados acompanhada (o último, especialmente), mas não quero me matar por isso. As coisas acontecem porque tem que acontecer e uma hora quem sabe eu não conheça alguém que me faça querer ter vontade de passar um dia dos namorados acompanhada.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Jovens de classe média adotam a preguiça como profissão


Meu pai acabou de me mandar o link dessa matéria aqui da Folhateen. Clica, lê e volta aqui no post e me diz se não é NO MÍNIMO revoltante uma coisa dessas.

Sei lá, eu Ana Clara, não tenho nada a ver com a vida dos outros mas porra... tem gente que pega pesado. A mina (a tal da Andréa) tem 22 anos e acha bonito não trabalhar? Acha bonito precisar da grana dos pais pra comprar até uma calcinha? Isso já é revoltante, aí você continua lendo a matéria e se depara com esse trecho aqui:

Andréa admite que os seus pais não concordam muito com sua situação atual. "Vivem me dizendo para ir trabalhar. Mas agora, no inverno, prefiro é ficar embaixo das cobertas."

Juro POR DEUS que meu sangue ferveu quando li isso. Porra, EU TAMBÉM queria estar debaixo das cobertas dormindo, mas não estou porque eu trabalho. E apesar de sentir sono na maioria do tempo e muitas vezes ficar bodeada com o que eu faço, eu GOSTO do meu trabalho e gosto do ato de trabalhar.
Faz bem chegar em casa lá pelas oito da noite e falar que está cansada porque você REALMENTE fez algo o dia inteiro. É legal você ter seu próprio dinheiro, mesmo que você ainda more com os pais e não pague contas nem sustente uma casa. Porque é aquela velha história de "eu ajudo não atrapalhando". Eu não preciso pedir dinheiro pros meus pais pra ir pruma balada, nem pra ir ao cinema, comprar roupas, esmaltes e etc. O meu dinheiro eu ganho pra isso, então vendo por esse ângulo, não deixa de ser uma forma de independência.

Tipo, claro que é legal ficar em casa as vezes sem fazer nada, coçando o saco e assistindo "De volta a lagoa azul" na Sessão da Tarde. Mas fazer isso.. TODOS OS DIAS?
Lembro quando eu fui mandada embora do meu primeiro estágio e já logo nos dois primeiros dias sem ter que acordar cedo pra trabalhar, eu tava quase me matando de tanto tédio. É clichê, mas trabalhar edifica a alma SIM.

Uma amiga minha, uns dois anos atrás estava comigo no MSN e me perguntou como eu estava, e eu disse: putz, tô cansadona. A faculdade tá acabando comigo e ainda tem o estágio novo, blábláblá. Ao que ela me responde: ai, por isso que eu não estudo e trabalho ao mesmo tempo. Não dá, é muito cansativo.

Oi? CLARO que é cansativo, mas meu... falar que "não dá", puta desculpinha mequetrefe. Eu trabalhei durante todo o perído da faculdade e curiosamente, o semestre que mais peguei DP's foi justamente o semestre que eu estava desempregada. Porque ficava mais fácil faltar às aulas, chegar mais tarde, perder chamada. Aguentei muito bem os 4 anos e meio da dobradinha faculdade + trabalho e tô aqui, vivinha da silva. Enquanto uns que já se formaram e nunca tiveram experiência na área tão trabalhando com uma coisa que não tem NADA A VER com o que eles estudaram.

Quem será que vai ser mais realizado no futuro? Eu ou eles?

sábado, 4 de junho de 2011

O fim de uma era


Chega a ser curioso como que mínimos detalhes me fazem lembrar que um período muito gostoso da minha vida acabou.

Ontem fui almoçar sozinha no Shopping Iguatemi. Me servi num restaurante qualquer por quilo e sentei numa mesinha do lado de onde tinha escolhido comer. Peguei uma sobremesa; uma gelatina - uma vez que eu estou num esforço danado pra continuar emagrecendo. Eu já tinha terminado de almoçar quando uma senhorinha muito arrumada perguntou se podia dividir a mesa comigo. A praça de alimentação estava lotada, afinal era 6ª Feira e eu estava sozinha, não tinha porque dizer não. Ela se sentou e começou a comer.
Foi quando eu abri minha gelatina. E reparei que ela era colorida. Era de morango em cima, aqueles cremes no meio e de limão embaixo. NA HORA eu me lembrei da minha avó. Olhei para a senhorinha, olhei para a gelatina e me deu um nó na garganta muito grande. Comi a gelatina segurando o choro e de repente foi como se um filme estivesse passando bem na minha frente.

Me lembrei das gelatinas coloridas que a minha vó sempre fazia quando eu era criança. Toda vez que ia visitá-la na praia, a gelatina estava lá me esperando. Eu ficava tão feliz, minha vó sabia disso. Tanto que a primeira coisa que ela dizia quando eu chegava em sua casa, era:
- filhinha, fiz gelatina colorida pra você.

Eu pulava no pescoço dela, tamanha era minha felicidade. E mesmo depois que eu cresci e me tornei uma adolescente insuportável que odiava reuniões familiares, ela continuava fazendo a tal gelatina, talvez na tentativa de me deixar animada por estar na praia ao invés de estar com os meus outros amigos adolescentes insuportáveis.
Me lembrei que eu nunca mais vou ter a gelatina colorida preparada pelas mãos dela. E foi só eu ter lembrado disso, que eu na hora comecei a contabilizar mais uma série de coisas, comidas, eventos que eu nunca mais vou ter.

As ligações nos meus aniversários. Eram sempre eles (meus avós) que ligavam primeiro. Se meu aniversário caísse num sábado eles me ligavam as 7:00 da manhã. Eu ficava meio puta porque queria dormir até tarde, mas meu avô sempre me acordava. Aliás, esse ano eu senti falta disso. Minha avó me ligou logo cedo, mas meu avô não pois fazia exatamente duas semanas que ele tinha falecido. Já consegui sentir o baque, a saudade... faltou alguma coisa.

Os natais. Eu sempre reclamava também. Reclamava das orações intermináveis do meu avô, reclamava das toalhas que minha vó me dava todos os anos, reclamava da falta de presentes depois que cresci, daqueles cultos caseiros que eles faziam depois da ceia cantando as mesmas músicas. Eu vou sentir falta de tudo isso. Vou sentir falta de ver meu avô tocando violino ao lado da minha mãe, que tocava teclado enquanto minha vó, minhas tias e a tia das minhas tias cantavam "Noite de paz". Vou sentir falta das toalhas, dos chinelos e dos panos de prato que a minha vó bordava. Inclusive, vou sentir falta do meu avô andando pela casa fechando todas as janelas - mesmo fazendo o maior calor do mundo lá fora - alegando que não queria mosquitos na casa.
Aliás, isso me lembra dele andando com o mata-mosquitos rosa que ele carregava pra cima e pra baixo, matando qualquer um que aparecesse na sua frente, rs.

A casa onde eles passaram os últimos anos da vida deles, na praia que já foi posta a venda. A casa onde eu passei tantos feriados, férias, finais de semana, dia das mães, natal, ano novo, aniversários... onde minha vó tinha o jardim dela que ela cuidava com tanto esmero. Cada vez que eu ia lá tinha uma flor nova brotando e ela vinha toda orgulhosa me mostrar. Onde meu avô mantinha uma oficina nos fundos do quintal e onde ele passava a maior parte do seu dia lá dentro fazendo sinos de vento, consertando nosso secador de cabelo e o que mais a gente pedisse.

As bicicletas dos dois ainda estão lá. A bicicleta roxa da Caloi que a minha avó usava pra ir no supermercado, ou passear comigo quando eu ainda andava de rodinhas nas laterais da minha bicicleta. Mas que aos poucos ela foi deixando de lado, parou de andar e passou a bicicleta pra mim. Aliás, foi meu avô que arrancou as rodinhas e me ensinou a andar que nem gente grande. Eu chorei, esperneei e gritei com ele. E ele com a paciência que só Deus mesmo, me ensinando até eu aprender. Todos os dias de manhãzinha, ele acordava, pegava a sua bicicleta e ia andar na praia de ponta a ponta. Depois parava, tomava uma água de côco, passava na padaria, levava pão fresquinho pra casa e tomava banho na ducha. Era a vida que ele amava.

E eu amava passar férias lá porque além de ter vários amigos, meus avós faziam de tudo pra me deixar feliz. Minha vó adorava emprestar uma cestinha de vime que ela tinha, só pra eu poder ir na pracinha perto de casa com os amigos e fazer pic nic.
As festas juninas que a gente fazia na rua... quem colava todas as bandeirinhas com a maior paciência do mundo? Era ela, claro.
Se fosse onze da noite e eu comentasse que tinha vontade de bolinhos de chuva, minha vó ia pra cozinha e fazia vários. Rosquinhas de nata, pãozinho de polvilho azedo, pipoca, suco de uva, bolo de macarrão, salada, suco de maracujá fresquinho... todas essas coisas que eu amava e me farão muita falta.

O cheiro deles, o abraço, a voz dos dois e até as lições de moral ultrapassadas que eles me davam. Quando eu penso que nunca mais terei nada disso, me dá um aperto no coração, as lágrimas aparecem de imediato, parece que me falta o ar.
Sim, são lembranças boas... mas justamente por serem boas que me deixam assim, feliz porém triste ao mesmo tempo. Porque eu daria tudo pra reviver cada momento desses.

Mas é o fim de uma época, talvez a melhor época da minha vida.
A época de que meus avós eram vivos e eles foram as melhores pessoas que eu já conheci.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Bom, e já que eu ando inspirada...


... melhor aproveitar né? Afinal, esse blog andava tão as moscas. Vamos escrever tudo o que me vier na cabeça até que a inspiração acabe de novo e eu fique mais alguns meses sem dar o ar da graça por aqui.

Como todos os dias, eu leio o site da Folha. Eis que abro o caderno Cotidiano e me deparo com essa matéria aqui:
Bolsonaro joga água em drag queen durante protesto em Brasília

Aí eu resolvi ler as matérias relacionadas a esse (imbecil) homem. Eis algumas:
Não admito apologia ao homossexualismo, diz Bolsonaro
Bolsonaro diz que está 'se lixando' para homossexuais

Essa foram só algumas pra citar e pra poder embasar o post de hoje.
Ok, vamos lá. Me corrijam se eu estiver errada, mas estamos no ano de 2.011, certo?
Certo.
São Paulo é palco de uma das maiores (se não a maior) parada do orgulho GLBT do mundo, né?
Isso mesmo.
Aí eu paro pra pensar.
- esse cara é DEPUTADO. Ou seja, ele não chegou ao poder porque o partido escolheu ele, porque ele teve maioria de votos na Câmara. Ele está lá porque o POVO elegeu, certo? Então isso significa que... é ESSE o pensamento do povo brasileiro? A gente é tão preconceituoso assim?

- como que ele, sendo uma pessoa pública sai por aí se achando acima do bem e do mal (e deve estar mesmo, porque ele faz o que faz e NADA acontece com ele, afinal ele é político) e fazendo esse tipo de declaração? Uma coisa é você na roda com os seus amigos fazerem um ou outro comentário. É um comentário aleatório, na maioria das vezes feito na base da brincadeira. Falou ali e morreu. Outra coisa é esse filho da p*ta (um beijo pai, não consigo diminuir os palavrões dos meus posts) falar uns absurdos desses!

- esse tipo de comentário incita violência, certo? E violência não é uma coisa que todo mundo quer combater? Ou seja, além do problema da intolerância sexual e do preconceito, acaba surgindo um outro mal... pessoas violentas, babacas que saem por aí batendo, socando e até matando um outro só porque ele curte uma pessoa do mesmo sexo.

Ele não é obrigado a aceitar o homossexualismo, não é obrigado a abraçar a causa nem nada disso. Cada um pensa do jeito que quiser. Eu mesma as vezes me irrito com esse lance de homossexualismo e dos gays acharem que todos também são gays, só porque eles se sentem em minoria e querem arrastar pessoas pro "grupo" deles.
Não acho certo os homossexuais se darem no direito de darem em cima de outras pessoas que não tem a mesma educação sexual deles e também não curto aquele povo afetado, que adora sair gritando por aí querendo provar alguma coisa pra alguém.

Mas eu não saio nas ruas distribuindo panfletos anti-homossexualismo, não taco água em drag queen, não xingo, não bato em ninguém. Simplesmente ignoro. E também não acho que o homossexualismo seja um perigo pra sociedade porque vão espalhar drogas e doenças sexualmente transmissíveis.
Mais uma vez, estamos em 2011 e você não precisa ser gay pra usar pó, fumar crack ou dar pra quantas pessoas quiser.

Mas enfim, essa é a minha opinião. E na minha opinião, esse cara deveria ser preso e não ter nenhum tipo de benefício na cadeia.
Esse cara deveria ter a bunda arrombada por um negão de 2,5m todo santo dia até ele aprender a ser menos babaca.

Esse tipo de coisa me revolta!