segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Diário de Viagem: um breve relato (parte 1)

Apesar de dar muita saudade, ter namorado que mora em outro país é bom por isso. Quando você menos espera, está separando seu passaporte de novo, fechando as malas e imprimindo a passagem para uma viagem nova, mesmo que ela dure poucos dias. E foi o que aconteceu comigo há umas duas ou três semanas. Depois de quase 3 meses longe dele, finalmente surgiu uma oportunidade de ficar uns 4 dias lá em Santiago. Apesar de ter sido uma viagem curta - e cujo o foco definitivamente não era o turismo - achei legal relatar aqui como foi essa minha segunda vez na capital chilena, pois acabei fazendo coisas e indo a lugares novos. Tentarei ser resumida - a.k.a menos detalhista - nesse relato, então vamos lá:

- Uma das novidades dessa viagem foi conhecer o Cajon del Maipo. Acordamos na 5ª bem cedinho pois ele tinha alguma coisa pra resolver da carteira de moto dele num lugar cujo endereço ficava perto desse lugar.
 O Cajon del Maipo fica há mais ou menos uma hora de Santiago e é o destino certo pra quem curte esses turismos de aventura, esportes radicais e bla bla bla. Mais informações nesse link aqui ou então dá um Google pra conhecer mais sobre o Cajon ;-) 
Nossa primeira parada foi numa espécie de povoado para que ele pudesse resolver seus assuntos burocráticos que, ainda bem, não demoraram quase nada. O dia estava cinza, nublado, chuvoso (longe de mim reclamar, pois depois de 35 dias sem chuva aqui em São Paulo, eu tava era feliz da vida por ver água caindo do céu, hahaha) e muito frio. Ou seja, ideal pra ver NEVE. E ela estava lá, meio ralinha no povoado. Depois pegamos o carro e começamos a subir mais próximo da cordilheira. No caminho, a chuva ia dando uma engrossada de leve e os carros estacionados na rua já começavam a ficar com uma grossa camada branca; bem coisa de filme mesmo. Depois de mais ou menos uns 15 minutos, estacionamos o carro e foi só a gente descer, que floquinhos de neve começaram a cair, awwww. Durou bem pouquinho, mas foi o suficiente pra brasileira jeca aqui ficar (quase) realizada, hahahaha.








Tão vendo esse túnel aí da foto? Pois então, nós atravessamos ele, hahaha. Deu o maior medo, tudo escuro, parecia enredo de filme de terror hollywoodiano/adolescente de um grupo de amigos que vão viajar juntos e começa a acontecer assassinatos estranhos, sabe? Claro que nada aconteceu e a experiência foi no mínimo interessante. A estrada ficava na beira de onde estávamos e poucos carros e caminhões passavam por lá. Também tinha essa espécie dei, sei lá, altar provavelmente em homenagem a pessoas que já morreram ali (ou não). Igual a gente vê em beira de estrada? Então...

O Carlos bem que tentou, mas não nevou o suficiente pra deixar o carro dele branco, tadinho.
Na volta a Santiago paramos numa lanchonete beira de estrada, simplérrima e mandamos ver uma empanada (empanada gigante, by the way) cada um e um chá. Aliás, o chá está para os chilenos como o café está para os brasileiros. Perguntei se eles não tem o costume de tomar café e ele me disse que não, porque a qualidade do café chileno é muito ruim.

- Também fui ao cinema em Santiago. Tá, vocês podem pensar: ahn, grande merda ir ao cinema. Mas pô, era ir ao cinema em OUTRO país e acho isso muito válido.
Fomos nesse cinema aqui que fica num bairro chamado La Reina. Esse bairro, ele me contou, fica numa espécie de morro e diferente daqui de São Paulo ou do Rio de Janeiro, lá quem mora nos morros é o pessoal mais abastado, que tem mais grana. No caminho do cinema eu vi um morro cheio de luzinhas das casas e fiquei com muita vontade de conhecer esse bairro, pois ele disse que é muito bonito e elegante. Quem sabe na próxima viagem, né?
Pois bem, o cinema é enorme, tem trocentas salas, fliperama, máquinas de foto estilo aquelas que tinha nos Playland's da vida e várias opções de comes além da pipoca. O ingresso custou 3.800 pesos (menos de R$4,00), mas porque ele tinha algum desconto x lá. Tinha MUITA gente pra ver o filme e acabamos entrando na fila tarde demais e sentamos num lugar horrível e desconfortável, hahaha. Ahn: e o porta-copos da poltrona não cabia a garrafa de água, ela ficava caindo. ¬¬'
Quase não tem comercial antes do filme e passam poucos trailers também. E a legenda, que assim como aqui também é branca, 'muda de lugar' na tela quando tem algum fundo branco, justamente pra gente poder conseguir ler. Demorou pra fazerem isso aqui também né?
Aaaaahn e o ponto alto da noite: terminou o filme e o que aconteceu? COMEÇARAM A BATER PALMA!!! Pois é...

- Também me levaram pra dançar, hahahahaha. A gente queria ter feito isso na primeira vez que eu fui, mas acabou não dando tempo. Dessa vez fomos eu, Carlos e a Marta, aqueeela chilena que fez o favor de nos apresentar. Fomos buscá-la em sua casa e fizemos uma primeira parada num bar que estava lotado e justamente por isso o dono não deixava mais ninguém entrar. Fomos parar em Providência (se eu não me engano) numa balada chamada Zen. Cacei aqui algum link mas não achei. Enfim, a balada era bem bonita e tocava música eletrônica. Nem lembro quanto pagamos, mas não deve ter sido muito. Tava meio vazia talvez porque estivesse um FRIO DO CARALHO e é muito engraçado ver as chilenas dançando. Elas são todas tímidas e a única menina que tava soltando a franga na pista tinha cara de ser européia, hahahaha. Tinha um chileno tentando um approach na Marta e eu fiquei surpresa de verdade com o respeito do cara. Aqui em São Paulo os manés chegam chegando, te apertando, querendo fungar no seu cangote e enfim... um verdadeiro horror. Esse cara ficou de boa, na dele, conversando com a maior paciência, puxando assunto... comentei isso com a Marta e ela me disse que nem todos os chilenos são assim, que tem alguns que pegam pesado. Vai saber né?

- Apesar de todas essas coisas legais que fizemos, o ponto alto mesmo desse 'bate-e-volta' pro Chile foi no sábado, meu último dia, que passamos em Viña del Mar.
Mas acho que isso vou deixar pro próximo post =)









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