sábado, 30 de janeiro de 2010

Tem uma passagem na Bíblia que diz: "o que você planta, você colhe". Basicamente, é a velha história de que cada um tem o que merece.





Existem dois tipos de pessoas que eu detesto.

1- Pessoas manipuladoras, mimadas e egoístas, que acham que o mundo gira em torno do seu umbigo. São as pessoas que vem de mansinho, viram seus amigos e quando você vê tá envolvido até o pescoço. Assim, fica mais fácil fazer tudo o que ela te manda fazer, e aceitar até mesmo as coisas mais absurdas que ela pode vir a fazer.
Na minha humilde opinião, pessoas que fazem isso são pessoas fracas e inseguras, que não sabem lidar com as emoções alheias e MUITO MENOS com as próprias emoções. E tem medo de se machucarem, por isso elas machucam os outros primeiro.



2- O segundo tipo de pessoa que eu detesto, é uma consequência do primeiro tipo. Porquê são as pessoas que ACEITAM o que os manipuladores e egoístas fazem. O egoísta te dá um tapa na cara e ela aceita. Ele fala que não sabe o que fazer da vida, aí ela faz de tudo prá que se sinta menos confuso(a). Pior: ele trai, CONTA a traição e a pessoa diz que tudo bem. É a famosa pessoa que diz "amém" prá tudo.

(Abro outro parênteses aqui prá dizer que pessoas assim não tem amor-próprio, e aceitam as coisas mais absurdas, só porquê não querem ficar sozinhas. Esse tipo é vulnerável, e acha que os egoístas são "fortes" e podem fazer o que bem entenderem)



Se os que não tem personalidade tivessem um pouquinho mais de amor próprio, o primeiro tipo que eu descrevi lá em cima ia entrar em extinção, deixaria de existir. Afinal, elas não teriam mais ninguém prá fazer joguetes e ficariam SOZINHAS. Sozinhas, sem amigos, sem nenhum tipo de relacionamento, sem ninguém por perto. Prá por a mão na consciência e ver a quantidade de merda que fez durante a sua vida.




Devo confessar que houve um tempo da minha vida em que eu desempenhei esse papel. O papel da pessoa que se humilha por migalhas de sentimentos do manipulador. Sentimentos que, depois que eu consegui superar eu me dei conta que não eram de verdade. Eram sentimentos passageiros, falsos e convenientes.

Mas sei lá, acho que depois de tanto ter levado na cara, eu cansei de fazer esse papel. Prefiro fazer o papel da pessoa que não sente NADA. O papel blasé da história. Muito mais digno, né? Meu pai sempre fala que o desprezo é a pior coisa que alguém pode sentir por você. E pai sabe das coisas.







Antes de encerrar isso aqui, chegaram a notar a semelhança entre os dois tipos que eu descrevi? Os dois são inseguros e confusos. Teoricamente, o segundo tipo de pessoa seria digno de pena. As pessoas olham prá ele e pensam: ooh, coitadinho, tão sofrido, calejado, como são cruéis com ele.
Mas na real, COITADINHO DE CU É ROLA! Muita rola! A pessoa tem a opção de não aceitar essas humilhações, de falar NÃO, de dar um basta. Mas nããããão, ela continua nessa relação tóxica, venenosa.

Então, a conclusão que eu chego é: esses dois tipos de pessoa SE MERECEM!

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