terça-feira, 9 de março de 2010

Cineminha...


Esse fim-de-semana não fiz nada demais. Então aproveitei prá assistir alguns filmes que tinham sido lançados há algum tempo, mas eu ainda não tinha conseguido conferir:



UP - ALTAS AVENTURAS: nossa, sem comentários. Chorei do início ao fim. Os filmes da Pixar estão ficando cada vez melhores, e a dublagem que os nossos profissionais tem feito é de deixar o filme legendado no chinelo. Aliás, eu ia começar a assistir o filme no legendado, mas achei chato e coloquei no dublado. Muito mais legal.



OS DELÍRIOS DE CONSUMO DE BECKY BLOOM: bobinho, mas não posso dizer que não me identifiquei. A cena em que ela resolve comprar a tal encharpe verde porquê tem certeza que vai combinar com a roupa que ela tá usando NAQUELE MOMENTO... nossa, quantas vezes eu já não fiz isso. Comprar coisas prá depois me arrepender... sou mestra nisso. Eu e 11 em cada dez mulheres. Por isso que, apesar de ser bobinho, vale assistir, porquê com certeza rola uma identificação.



CONTROL: Filme sobre a vida do Ian Curtis, vocalista do Joy Division. Quem dirigiu o filme foi o mesmo diretor do Réquiem para um sonho (um dos meus filmes favoritos), outro filme fudido de bom. Eu tenho o DVD, já tinha assistido uma vez... mas esses dias ando com vontade de rever todos os meus filmes de drogados e suicidas. Revi e caralho, que filme FUDIDO!
Ele é todo em preto e branco, mostra como o Ian Curtis se tornou vocalista da banda até o dia que se enforcou, em maio de 1980 aos 23 anos. Fora que tem duas cenas que eu acho animal, porquê combina o diálogo com uma letra de música: a primeira, quando a mulher dele bate na porta do quarto falando: Ian, come to bed. Nisso, mostra um ângulo do caderno que o Ian tá segurando e ele escreve: She's lost control. Em seguida começa a tocar a música... e tipo a letra tem tudo a ver com a cena.
Outra cena que eu acho animal é quando mostra um diálogo entre ele e a esposa. O casamento tá visivelmente desgastado, ele já havia arrumado uma amante, e em seguida começa a tocar Love will tear us apart. O filme só mostra que todas as letras que ele escrevia tinham uma relação direta com os acontecimentos da vida dele e como devia ser triste ter epilepsia naquela época.



AVATAR: Sim sim sim... depois de MUITO TEMPO da estréia, eu resolvi encarar o Cinemark e sua sala suja e fedendo a pipoca com manteiga, colocar os óculos 3D e assistir ao tão comentado filme, indicado a vários Oscars. Acho que minha opinião é a de muita gente: os efeitos são maravilhosos? SIM. Direção de arte impecável? SEM DÚVIDAS. Mas a história TÁ LONGE de ser boa. Clichê, fraquinha, roteiro bem mais ou menos. Até então não tinha sido anunciado o vencedor do Oscar de melhor filme, mas fiquei temerosa se eles iam dar o prêmio pro James Cameron ou não. Porquê honestamente, não vale. E ainda bem que premiaram o Guerra ao terror. Sinceramente, não assisti ao tal filme então não posso falar se foi merecedor de ganhar. Mas achei interessante essa escolha, porquê geralmente quando tem Oscar com um filme concorrendo em várias categorias, geralmente ele leva todas as estatuetas prá casa (me lembro da trilogia do Senhor dos Anéis, era um saco ver o Oscar naquela época). Não sei se a Academia quis fazer uma média ou se, por se tratar de terrorismo, guerra e Iraque, eles se identificaram mais com a história do vencedor do que com a fantasia do Avatar e aí deu no que deu.






Agora, quero assistir aos outros filmes que foram premiados, especialmente o Guerra ao terror. Fiquei meio chateada porquê o Bastardos Inglórios não levou como melhor filme, porquê eu assisti ano passado umas duas vezes e achei FUDIDO! Tá, sou suspeita prá falar, porquê sou apaixonada pelo Tarantino. Mas a idéia dele fazer a história do jeito DELE, é beem interessante. Pelo menos o Christopher Waltz levou como melhor ator coadjuvante. Realmente, ele mandou bem como general alemão.
























E agora chega de tentar da uma de crítica de cinema.

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