terça-feira, 2 de abril de 2013

Diário de Viagem - Chile/Novembro 2012

Agora sim, post falando sobre a viagem em si. Vou tentar resumir a 5ª e a 6ª num post só, o Sábado - que foi quando fomos ao Maquinaria - em um outro post e o Domingo em outro post separado.

5ª Feira
Cheguei em Santiago (ainda sem acreditar em tudo o que tinha acontecido e na facilidade que foi o lance da tal passagem) era umas onze e pouco da manhã, quase meio dia. Meu namorado ainda não tinha chegado no aeroporto e enquanto eu esperava por ele, vi milhares de torcedores da U passar com a camiseta. Curiosamente, o São Paulo meteu 5 gols na equipe chilena e eu queria MUITO estar com uma camiseta do Tricolos, mas mais pra provocar o meu chileno, hahahaha. Ele chegou e foi aquela alegria de reencontro, como sempre.

Fui recebida por um asado (o equivalente ao 'churras' daqui) feito pelo cunhado dele. Mais uma vez eu reforço o quanto os chilenos são educados. A irmã dele sempre um amor comigo, a mesma coisa com a sua mãe. Muito amorosos, me abraçando e falando que me echaran de menos, que eu tinha logo que largar o Brasil e ir morar lá e pans. O almoço foi na parte de cima do prédio dele, uma vista simplesmente incrível do 26º andar. Tinha sol, um ventinho frio, vinho (logicamente), cervejas, fanchopp (eles misturam breja com refrigerante de laranja e fica gostosinho), salada e claro, carne. Honestamente, acho o churrasco daqui mais gostoso, mas acho que é questão de costume. Comemos muito e mais uma vez me senti extremamente bem acolhida na família Villagran.



Cochilamos a tarde toda (well, não foi exatamente a tarde toda, mas enfim) e a noite fomos todos ao cinema. Ao mesmo cinema que ele tinha me levado em Agosto, o tal do Cine Hoyts. Fomos eu, ele, a cunhada, o marido da cunhada e as três sobrinhas. Entramos rapidinho na sessão do 007 e foi ótimo. Até que ver filmes com a legenda em espanhol não é tão difícil assim. E nem preciso falar que achei essa nova película do espião MUITO FODA. Sem contar a abertura do filme, que é uma obra a parte e já vale o ingresso. E dessa vez ninguém bateu palma no final do filme, hahahaha.

6ª Feira
Ele já tinha me falado que na sexta teríamos o dia só pra ir pra tal da fiesta de la cerveza. Ainda estou tentando entender o porquê de uma Oktober Fest em novembro, mas ok né? Lá fomos nós de metrô até o terminal de ônibus encontrar com alguns amigos do Carlos. Eu não vou falar aqui que era o terminal Pajaritos, mas eu ACHO que sim. Lá sai ônibus pra tudo quanto é cidade, inclusive San Pedro, Calama, Valparaíso e outras tantas que eu não vou me lembrar agora. Tinha muita gente indo pra lá somente pra pegar as vans que iam direto pro local da festa. As vans iam cheias, viajava até gente de pé, mas tava todo mundo feliz em ir pra tal da festa. O percurso do terminal de ônibus até lá deu mais ou menos uns 20 minutos.

O local da festa era um descampado com uns animais cercados, tipo um mini zoológico e trocentas mil tendas com cervejas de tudo quanto era canto do Chile. Dei um google rápido aqui e achei esse link com o endereço de onde foi a coisa toda. Tava meio vazio porque de acordo com os chilenos, o negócio pega mesmo é no sábado. Sexta feira tinha muita gente trabalhando e não ia poder ir pra festa. Mas dei graças a Deus que não estava muito lotado. Precisava de algo 'de boa' e me guardar mesmo pro Maquinaria no dia seguinte.

Não vou lembrar dos preços das brejas mais, mas não eram tão caras. Tomei duas brejas de frutas (uma de pêssego e outra de maçã) DELICIOSAS. Claro que meu namorado odiou, falou que era breja de menininha, mas foda-se é o que eu sou hahahaha. Dei mais alguns goles de outras brejas que ele tomou, comemos uma empanada de carne deliciosa, fiz muito xixi e interagimos com diversos desconhecidos. Ele me explicou que nessa festa é assim mesmo, uma mesa junta na outra, você faz amizade com todo mundo, sai na foto de gente que você nunca viu na vida e claro, rola um flerte básico. Alguns chilenos mais ousados até tentam aquela abordagem de tentar chegar na chilena já beijando, mas vi que não dá muito certo. Juras de amor eterno, passeio pra ver os animaizinhos e todos os amigos bêbados, inclusive o meu namorado.




A festa termina lá pelas 9 da noite, quando acabou de escurecer. Aliás, uma curiosidade: por conta do horário de verão, escurece super tarde lá em Santiago. Aliás, o céu quando começou a escurecer ficou MARAVILHOSO!!!



 A volta na van foi divertidíssima, com TODOS cantando musiquinhas de excursão, hino do país e o clássico Chi Chi Chi le le le. Alguém sacou um rolo de papel higiênico e foi aquela puta zona. Até gravei um videozinho:

http://www.youtube.com/watch?v=0NPe3U0sTA0

Chegamos em Santiago, tomamos um táxi do termina de ônibus até a casa do Carlos (a pedido meu, que não estava nem um pouco afim de tomar metrô e aproveitando que os táxis lá são infinitamente mais baratos que aqui) e pedimos uma pizza. A maior cilada. Decididamente, NADA se compara com a pizza daqui de São Paulo. A de lá é diferente, ela vem cortada em pedaços quadrados, a massa é grossa, parece massa de pão... blé, não gostei. Só comi porque estava morrendo de fome.

Mortos e meio alegrinhos de álcool, comemos a pizza na cama mesmo, depois foi só largar toda a louça na pia, deitar e dormir. Sábado ia ser o grande dia!

(Continua...)



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